30 de junho de 2015

Heroínas negras na história do Brasil



Nós, brasileiros, passamos vários anos na escola aprendendo sobre todos os detalhes das vidas de Dom Pedro I e II, seus familiares, seus casos sexuais e viagens. Na televisão, os imperadores viram protagonistas de minisséries, enquanto os atores e atrizes negros são reduzidos a papéis de escravos sem profundidade. Grandes lutadores como Zumbi dos Palmares, Dragão do Mar e José Luiz Napoleão, são pouco mencionados.

Aliás, eles são lembrados apenas no mês de novembro, em razão do Dia da Consciência Negra; mas as mulheres negras, que contribuíram de tantas formas na luta contra a escravidão e nas conquistas sociais do Brasil, nem sequer são mencionadas. MAIS 



Fonte: http://www.revistaforum.com.br/questaodegenero/2015/04/17/heroinas-negras-na-historia-brasil/


27 de junho de 2015

A Crise do Ensino Médio



"Existe uma bomba relógio sendo montada nesse país, e essa bomba relógio se chama Ensino Médio." (Wanda Engel)


26 de junho de 2015

Gênero



A primeira vez que os estudantes ouvem a palavra gênero (masculino e feminino) provavelmente não será no sentido que lhe dão os historiadores, e sim no dos professores de Português.

(...) Atenção, porém: o importante não é o aluno aprender a palavra gênero com um novo sentido, mas entender e saber usar o conceito corretamente.


(...) O importante é fornecer aos estudantes elementos para "olhar o gênero", ou seja, fazer com que eles percebam como o masculino e feminino têm sido e ainda são representados e, a partir disso, como as sociedades se organizam com base nessas representações.

Novos temas nas aulas de História. Carla Bassanezi Pinsky (organizadora), 2ª edição - São Paulo: Contexto, 2010. pág. 29


imagem: editoracontexto com br



Este livro faz parte do acervo do professor (nas escolas) 



23 de junho de 2015

Memória Escolar: Gestores e Gremistas


A Dirigente de Ensino da Região de Suzano, Profª Vera Lúcia Miranda, convoca os Professores Coordenadores das unidades escolares abaixo relacionadas e convida os alunos participantes do Grêmio Estudantil para: Ação: Reunião Trabalho: – “Programa Memória Escolar – Educação e Patrimônio” O Programa “Memória Escolar, Educação e Patrimônio tem como foco a preservação da memória, sempre enfatizando a pesquisa, a investigação e o debate.



Formadora: Profª M.ª Maria Cristina Noguerol Catalan Diretora do Centro de Memória e Acervo Histórico Centro de Referência em Educação Mario Covas - Secretaria de Educação do Estado de São Paulo 

Público Alvo: Comunidade Escolar Participantes: Professor Coordenador (1 representante por escola) Aluno participante do Grêmio – (1 representante) 

Dia: 23/6/2015 

Horário: 13h00 às 17h00 

Local: EE Zeikichi Fukuoka Rua Caramuru, 111 – Cidade de Suzano – SP

Fotos



21 de junho de 2015

Festas Juninas






"Muitas escolas degradam a cultura popular brasileira ao fazerem simulacros de festas juninas. Mesmo tendo em conta o imenso esforço feito pelas professoras (semanas de ensaios!), as crianças são fantasiadas de caipiras (roupas remendadas, dentes falhados, bigodes e costeletas horrorosas, chapéus esgarçados, andar trôpego e espalhafatoso e um falar incorreto), como se os trabalhadores rurais assim o fossem por gosto, ingênuos e palermas. Poucas escolas explicam a origem das festas e a importância do cidadão campesino e resguardam sua dignidade; poucas, ainda, destacam que a falha no dente não é algo que aquele brasileiro ou aquela brasileira tem para ficar “engraçados” (são desdentados por sofrimento), ou informam que eles produzem comida e passam fome, como se fossem subumanos, não têm acesso à escola etc. É, em grande parte, a ridicularização da miséria, cujo ápice é uma festa na escola, com uma concorrida profusão de máquinas fotográficas e filmadoras que se atropelam em busca de imagens caricatas.
Não se trata, evidentemente, de ficar fazendo ‘discurso político’ para as criancinhas, tornando o ensaio um espaço panfletário; porém, não se pode omitir a realidade completamente e achar que a vida rural (sem reforma agrária) é uma delícia, a festa contínua”

CORTELLA, M.S. A escola e o conhecimento: fundamentos epistemológicos e políticos. São Paulo: Instituto Paulo Freire; Cortez, 1998. p. 149-150





confiramais com br



20 de junho de 2015

Roda Viva - Demétrio Magnoli


Sociólogo faz análise da esquerda e da direita no Brasil na atualidade

O debate gira em torno de uma análise do sociólogo Demétrio Magnoli sobre a atualidade da esquerda e da direita no Brasil. Em tempos em que parte da população diz acreditar em um movimento apartidário, resultante da descrença política, Magnoli lembra que essas linhas doutrinárias se tratam de um fenômeno histórico, portanto não podem ser esquecidas. LEIA MAIS










18 de junho de 2015

Xongani: moda e ancestralidade



Uma história que começa quando uma família brasileira se encontra em seus laços africanos e resolvem misturar moda, ancestralidade, beleza e empreendedorismo. Assim nasceu a Xongani, nome da marca de moda afro-brasileira, situada na zona leste de São Paulo. A palavra que dá nome à marca vem do Changane – língua do sul de Moçambique e significa “se arrumem”, “se enfeitem” ou “fiquem bonitas”. E esse é o propósito da marca, trazer a estética negra à tona. LEIA MAIS






17 de junho de 2015

Coleção: Educação para Todos


O Ministério da Educação, através da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (SECADI) disponibiliza para download a coleção educação para todos composta por 33 volumes. Para facilitar o acesso a esse material, estou divulgando direto do site do MEC os links para você baixar.








11 de junho de 2015

Educação Escolar Indígena


A Educação Escolar Indígena é uma modalidade de ensino desenvolvida com base nos paradigmas de respeito à interculturalidade, multilinguismo e etnicidade. No Estado de São Paulo, ela está direcionada aos seguintes povos indígenas aldeados: Guarani, Tupi-Guarani, Terena, Kaingang e Krenak. 


Nesse sentido, as primeiras ações da SEE iniciaram-se com a criação do Núcleo de Educação Indígena – NEI/SP, pela Resolução SE 44 de 1997, que passou a articular, apoiar e assessorar a proposta de educação escolar indígena, regulamentando a profissionalização e o reconhecimento público do magistério indígena, e provendo as Escolas Estaduais Indígenas de recursos humanos, materiais e financeiros. Para isso, iniciaram-se estudos específicos para o trabalho com esta população. À época, verificou-se que, o programa do Governo do Estado de São Paulo trouxe melhoria na qualidade do ensino, no entanto, a população indígena necessitava que suas especificidades fossem contempladas de forma ainda mais adequada. Assim, para normatizar o atendimento da educação escolar indígena nas aldeias, o Conselho Estadual de Educação publicou a Deliberação CEE 46 de 2005, que estabelece normas para criação, regulamentação, autorização e reconhecimento das Escolas Indígenas no sistema de ensino das escolas do Estado. 

Visando dar maior dinamismo às políticas pedagógicas escolares específicas dos povos indígenas, as ações do NEI, a partir da Resolução SE n° 50 de 2012, passaram a se concentrar no NINC, núcleo da Coordenadoria de Gestão da Educação Básica (CGEB). 

Atualmente, o NINC, otimizado pelo fortalecimento e criação de outras modalidades, dará continuidade à garantia de oferta de educação escolar indígena de qualidade por meio do desenvolvimento de diversas ações, dentre elas o oferecimento de Curso de Licenciatura Plena Intercultural em Pedagogia para educadores indígenas, em universidade pública, formação continuada por área de saber do magistério em educação indígena, criação de materiais didáticopedagógicos adequados, visitas diagnósticas, acompanhamento às escolas das aldeias e promoção de encontros de formação de professores indígenas.

Sob regulamentação recente, essa modalidade de ensino demanda muitos desafios, que deverão ser superados com a segurança de ofertar uma educação escolar indígena caracterizada por ser específica, diferenciada, intercultural, comunitária e bilíngue, colaborando para a reafirmação das identidades e sentimentos de pertencimento étnico-cultural dessas populações. 

Atualmente a rede estadual conta com 33 escolas indígenas

Essas escolas estão distribuídas nas seguintes Diretorias Regionais de Ensino: Bauru, Caraguatatuba, Itararé, Santos, São Vicente, Tupã, Sul 3, Norte 1, Miracatu, Registro e Penápolis. 

Sugestões de estudo: 
  • Lei 10.639/03 e 11.645/08 que institui o Ensino de História da África, Cultura Afrobrasileira e dos Povos Indígenas; 
  •  Referencial curricular nacional para as escolas indígenas/Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. - Brasília: MEC/SEF, 1998. Ou pelo site http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me002078.pdf60 


9 de junho de 2015

I Simpósio Educar para Diversidade Racial e de Gênero





















 I Simpósio de Políticas Públicas: Educar para a Diversidade Étnico-Racial e de Gênero 

A Dirigente Regional de Ensino convoca os profissionais abaixo relacionados para o “I Simpósio de Políticas Públicas: Educar para a Diversidade Étnico-Racial e de Gênero”, nos termos da Resolução SE 61, de 6-6-2012, alterada pela Resolução SE 104, de 28-12- 2012 e pela Resolução SE 55, de 22-8-2013. 

Data: 12-06-2015 

Horário: das 08h às 17h 

Público Alvo: 01(um) Gestor de todas as unidades escolares e 02(Dois) Professores de Educação Básica com perfil multiplicador, sendo: um responsável pelas Relações Étnicos –Raciais (ERER) e outro pela Diversidade Sexual

Local: Associação Cultural Suzanense Bunkyo, situada à Avenida Armando Salles de Oliveira, 444 – Suzano-São Paulo- SP.

Vera Lúcia Miranda 
Dirigente Regional de Ensino








































Os PPT (apresentações) do I Simpósio de Políticas Púbicas: Educar para Diversidade Racial e de Gênero, foram encaminhados para todas as unidades escolares (estaduais) de Suzano e Ferraz de Vasconcelos (e-mail institucional), em 26 de junho de 2015. Converse com os gestores de sua escola.



Festival Afreaka 2015



Com o objetivo de dar voz a uma África pouco conhecida, desconstruindo os estereótipos da miséria, a Biblioteca Mário de Andrade apresenta o Festival Afreaka: Encontros Entre Brasil e África Contemporânea, entre os dias 9 e 27 de junho. Através das mais variadas linguagens artísticas, como o cinema, a fotografia e a literatura, o evento apresenta aos visitantes a África moderna, tecnológica e produtora de uma moda invejável.

O festival parte de um conceito multidisciplinar e é idealizado pelo coletivo Afreaka, que desde 2013 procura mostrar um continente africano pouco explorado, extremamente rico em cultura, altamente tecnológico, e com uma cena artística que se destaca por sua riqueza de cores e detalhes. A jornalista Flora Pereira e o designer Natan Aquino estão a frente do projeto multimídia.


Serviço – Festival AfreakaBiblioteca Mário de Andrade
R. da Consolação, 94 São Paulo – SP
(11) 3256.5270
Gratuito
Programação:
09/06

19h – Mesa de abertura: África tradicional e contemporânea – Raquel Trindade e Malama Katulwende
10/06
19h30 – Workshop: Laboratório criativo: inovação digital na Nigéria – Bosun Tijani
11/06
19h30 – Workshop: O avanço criativo da arte digital – Jepchumba
16/0614h – Palestra: Identidade e deslocamentos- Alexandra Baldeh Loras
17/06
19h Workshop: Cabelos como arte política – Manifesto Crespo
18/0614h – Mesa de debate: Empoderamento do Cinema Negro no Brasil – Jeferson De e Viviane Ferreira
19h30 – Workshop: Os cortes da estética afro futurista – Walé Oyejide
20/0613h – Palestra: Protagonismo em movimento: África fora dos estereótipos – Flora Pereira e Natan Aquino
24/0614h – Mesa de debate: Arte Afro-Brasileira contemporânea: ativismo como essência – Moisés Patrício e Surama Caggiano
25/0619h30 – Workshop: Mídia alternativa: resistência, inovação e inventividade: Revista Chimurenga – Graeme Arendse
26/0619h – Workshop: Artes Performáticas e experiências multimídia (+Performance) – Ishola Akpo
27/0613h – Mesa de encerramento: Manifestações contemporâneas e ativismos literários – Paulina Chiziane e Ana Maria Gonçalves
Cinema
10/0617h Jardim das folhas sagradasDireção: Pola Ribeiro, Brasil
11/0617h Dear Mandela
Direção: Dara Kell, África do Sul
12/06
19h GuimbaDireção: Cheick Oumar Sissoko, Mali
16/0617h Otello Burning
Direção: Sara Blecher, África do Sul
19h30 Menina Mulher da pele pretaDireção: Renato Cândido, Brasil
17/06
17h
Discriminação não é legalDireção: Daniel Caetano, Brasil                                                                                               
Yellow Fever
Direção: Ng’endo Mukii, Quênia                                                                                             
Balé pé no chãoDireção: Lilian Santiago, Brasil
Graffiti
Direção: Lilian Santiago, Brasil
18/06
17h
Narciso RapDireção: Jeferson De, Brasil
CarolinaDireção: Jeferson De, Brasil
O dia de JerusaDireção: Viviane Ferreira, Brasil
25/0617h
100% Dakar- More than artDireção: Sandra Krampelhuber, Senegal/ Áustia




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