25 de outubro de 2016

Coleção Educação e Relações Raciais


A Coleção Educação e Relações Raciais: apostando na participação da comunidade escolar tem por objetivo contribuir para que as escolas desenvolvam um processo de autoavaliação participativa sobre a implementação da lei 10.639, ampliem a roda de pessoas e coletivos envolvidos com a superação do racismo e de outras discriminações e construam um plano de ação estratégica que gere transformações efetivas no cotidiano escolar.

A proposta também visa reconhecer, potencializar e articular ações já desenvolvidas por escolas, secretarias de educação, universidades e grupos e organizações da sociedade civil destinadas a promover uma educação antirracista e não discriminatória.

A Coleção foi desenvolvida a partir do trabalho com escolas, do diálogo com experiências internacionais e nacionais de educação das relações etnico-raciais – em especial, as desenvolvidas por organizações do movimento negro brasileiro – e com outras experiências educativas comprometidas com a afirmação dos direitos humanos de todas as pessoas.

Os Materiais da Coleção

A coleção é composta por cinco materiais. Eles podem ser utilizados de forma combinada ou separada em diversos momentos e espaços da vida escolar: em atividades pedagógicas em sala de aula, em processos de autoavaliação participativa, em horários de planejamento pedagógico e de formação de professores, em reuniões de pais, mães e familiares, em festas, reuniões do grêmio estudantil, nas atividades de pátio etc. MAIS







24 de outubro de 2016

Biblioteca Virtual disponibiliza + de 140 livros de História e Cultura Afro-Brasileira para download


A Biblioteca Virtual Consuelo Pondé é uma biblioteca temática, especializada na História da Bahia. O seu acervo é composto de publicações digitais, obras que se encontram em domínio público ou que foram devidamente autorizadas pelos autores para publicação e guarda, de acordo com a Lei nº 9.610 dos Direitos Autorais, assim como links e referências do material disponibilizado na Web referentes ao tema.

O site da Biblioteca Virtual Consuelo Pondé é o espaço para divulgação do acervo e da História.

Através das revistas, das exposições e dossiês, com curadoria e textos de pesquisadores, o internauta vai conhecer a produção historiográfica sobre a Bahia.

O objetivo principal da Biblioteca Virtual Consuelo Pondé é tornar acessível o conjunto de obras sobre a História da Bahia, ou obras que são fonte para a História, inovando ao se posicionar como uma biblioteca multimídia, hipertextual e interativa, bem como preservando e promovendo o acesso universal a fontes historiográficas referentes à nossa história.






23 de outubro de 2016

Filme Martírio


 "O que tá pegando a gente é o capitalismo."  (indígena Kaiowa ) 


Martírio é o segundo filme da trilogia ainda em andamento de Vincent Carelli, indigenista, documentarista, criador do projeto Vídeo nas Aldeias. O primeiro filme foi Corumbiara, o segundo, Martírio, e o final será Adeus, Capitão. Essa trilogia, diferentemente dos filmes do Vídeo nas Aldeias, é baseada no longo trabalho investigativo de Carelli, filmes produzidos ao longo de três décadas, onde a visão dele da luta indígena é apresentada junto de profundas mudanças no país.

A trilogia de Vincent é ao mesmo tempo material histórico do registro de um tempo, de uma transição da ditadura para a democracia, em um processo aonde os povos indígenas permaneceram, constantemente, excluído das garantias aos direitos fundamentais e do acesso aos aparelhos do Estado, sempre mantidos de forma privilegiada nas mãos de poucos e brancos. MAIS


Colóquio Hannah Arendt: a questão das migrações e os direitos humanos






20 de outubro de 2016

HISTORIADORES PELA DEMOCRACIA: O GOLPE DE 2016



O livro Historiadores pela democracia: o golpe de 2016 e a força do passado é um exercício de história imediata em função de uma denúncia grave: o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff põe democracia brasileira em risco.

Reunindo textos e depoimentos de historiadores com carreira consolidada e jovens profissionais de história, a obra apresenta um diagnóstico historiográfico sobre o conturbado momento político do Brasil.

O movimento que dá nome à obra surgiu em abril de 2016 com o objetivo imediato de colher depoimentos, em vídeo, de historiadores contrários ao processo em curso. A consolidação dos Historiadores pela democracia, por sua vez, se deu a partir da iniciativa de encontrar a presidenta no Palácio da Alvorada.

Horas antes desse encontro, que se realizou em 7 de junho, o grupo se reuniu na UnB (Universidade de Brasília) para, nas palavras das organizadoras, "discutir nossas angústias comuns com a conjuntura política e organizar alguma forma de resistência." Foi nesse momento que surgiu a ideia do livro: uma seleção de textos que permitam compor uma crônica compreensiva dos acontecimentos, do ponto de vista histórico.

Dentre os autores de Historiadores pela democracia: o golpe de 2016 e a força do passado estão Sidney Chaloub, Luiz Felipe de Alencastro, James Green, Luiz Carlos Villalta, Kátia Gerab Baggio, Martha Abreu, Silvia Hunold Lara e Suzette Bloch, organizados pelas historiadoras Hebe Mattos, Tânia Bessone e Beatriz G. Mamigonian.







18 de outubro de 2016

Seminário Gestão Escolar para Equidade – Juventude Negra


O Baobá – Fundo para Equidade Racial, o Instituto Unibanco e a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) realizarão o Seminário Gestão Escolar para Equidade – Juventude Negra, no dia 24 de outubro, em São Paulo.

O evento contará com a participação de especialistas que discutirão os desafios do acesso, da permanência e da conclusão do Ensino Médio com qualidade pelas juventudes negras, além de apresentar ações inovadoras já em curso no Brasil.

Na ocasião, será lançada a segunda edição do Edital Gestão Escolar para Equidade – Juventude Negra, que selecionará dez projetos de gestão a serem desenvolvidos ao longo de 2017 em escolas públicas brasileiras.

As inscrições são gratuitas e as vagas limitadas. Acesse aqui para fazer a sua inscrição.

Data: 24/10/2016
Local: Praça das Artes (Av. São João, 281, São Paulo, SP)
Horário: das 9h às 18h

Programação:

9h – Welcome coffee

9h30 – Abertura
Hélio Santos – Baobá – Fundo para Equidade Racial
Ricardo Henriques – Instituto Unibanco
Valter Silvério – Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)

10h – Direitos Humanos e os desafios da diversidade no Ensino Médio
Flávia Oliveira – GloboNews/ O Globo
Macaé Maria Evaristo dos Santos – Secretaria de Educação de Minas Gerais



11h30 – Juventude em movimento
Camila Gomes – Coletivo MariaLab
Djamila Ribeiro – Secretaria Municipal de Direitos Humanos
Pablo Spinelli – Estudante de Ensino Médio

13h – Almoço

14h – Soluções possíveis e evidências
Anna Helena Altenfelder – Cenpec
Cida Bento – CEERT
Denise Carreira – Ação Educativa
Fabiana Carvalho – Instituto Federal do Ceará (IFCE)

16h – Lançamento do II Edital Gestão Escolar para Equidade Racial – Juventude Negra
Ricardo Henriques – Instituto Unibanco
Sueli Carneiro – Geledés e Baobpa (Conselho Deliberativo)
Valter Silvério – Universidade de São Carlos (UFSCar)





17 de outubro de 2016

Revista Brasileira de História



Revista Brasileira de História - Vol.36 nº.72 São Paulo Maio./Agosto. 2016





14 de outubro de 2016

Anacronismo, o pecado mortal do historiador


Segundo o historiador francês Lucien Fèbvre, o anacronismo é “le péché des péchés, le péché entre tous irrémissible” (o pecado dos pecados, o mais imperdoável dos pecados) que pode cometer um historiador. Com essa afirmação, que se tornou axiomática, Fèbvre – fundador, com Marc Bloch, da famosa “Revue des Annales”, que a partir de 1929 renovou os estudos históricos em todo o Ocidente – apontou o que talvez seja, realmente, o maior perigo que ameaça o nosso ofício.
O anacronismo pode se manifestar quando estudamos determinado período histórico e, sem nos darmos conta disso, imaginamos os personagens daquele período como tendo conhecimentos, valores, modos de agir e de pensar da nossa época, ou de outras épocas históricas. Dessa projeção subconsciente decorrem erros de interpretação que podem alterar a fundo a objetividade do trabalho de análise. MAIS







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