25 de agosto de 2012

INDEPENDÊNCIA OU MORTE


O FILME 






A PRODUÇÃO 
I
bcc.org.br



E O POVO ... 

A forma como o povo – cuja independência política foi alcançada pelo ato heróico – aparece (ou não) na diegese de Independência ou Morte indica o tipo ligação que mantém com o herói: está ausente a maior parte do tempo e quase sempre há um personagem responsável por falar em seu nome. Desde a primeira cena do filme, D. Pedro recebe notícias sobre o povo amotinado, insatisfeito com a composição ministerial e manda informar aos amotinados: “... estou pronto a fazer tudo para o povo. Nada, porém, pelo povo”. E quando finalmente aparece nas telas, o povo está de costas, sem rosto. O personagem enfocado é sempre aquele que se dirige à “multidão” – na maioria das vezes, D. Pedro – enquanto partindo desta apenas se ouve expressões incompreensíveis, sem palavras de ordem claras. Uma multidão amorfa que apóia seu líder. Um líder impulsivo, intuitivo, que sabe o que o povo deseja sem que esse se manifeste. (A História numa sala escura... aconstrução da memória nacional através de filmes históricos durante a ditaduracivil militar.)


HISTÓRIA CULTURAL



O CINEASTA
revistazingu.net


É UM FILME PATRIÓTICO?
filmesepicos.com


Seguindo uma direta influência dos historiadores greco-romanos e de alguns continuadores renascentistas, o tempo rápido da política e da guerra, movido pela ação de grandes líderes e generais ou por elites poderosas, e que era bem adaptado a Histórias de estados-nacionais, dominou as narrativas da História por longas décadas, já bem adentrado o século XX (e ainda não desapareceu).

A partir de meados do século XX fortaleceu-se uma tendência, que pouco a pouco predominaria (ao menos em certos países), a despersonalizar a ação transformadora e a cadenciar mais lentamente os ritmos de mudança, como forma de superar as limitações da velha história política e abrir-se para as contribuições da Sociologia, da Antropologia e da Economia e para a influência do marxismo. Povos, nações, estados, cederam um pouco o lugar no palco da História para agentes mais amplos, transnacionais, quase impessoais. 



Documentário da TV Mogi News sobre a passagem do Imperador por Mogi das Cruzes 







O ÍDOLO POLÍTICO – A preocupação perpétua da história política, dos fatos políticos, das guerras, etc...;


O ÍDOLO INDIVIDUAL - O hábito invertebrado de conceber a história como uma história dos indivíduos;


O ÍDOLO CRONOLÓGICO – O hábito de se perder nos estudos das origens.

( Teoria da História – Pedro Paulo A. Funari e Glaydson José da Silva. Pg. 57) 



Um aspecto importante a se considerar no ensino de História consiste em reforçar, no aluno, a percepção de que o processo histórico não decorre apenas da ação dos heróis, aquelas grandes personagens que figuram no panteão da pátria, e que têm, entre outras coisas, a capacidade de produzir um sentimento de inferioridade nas pessoas comuns, ou seja, aquelas que encontramos em praticamente todos os espaços sociais. Desse modo, os alunos poderão reconhecer a importância da participação política para o exercício pleno da cidadania.
Relatório Pedagógico – SARESP 2011, História e Geografia. pg 39


COMO DOM PEDRO DE ALCÂNTARA É RETRATADO ... 
  • Quadro de Pedro Américo de 1888?
  • Filme de 1972?
  • Documentário de 2012?



FILMES NA SALA DE AULA 




Veja também: 


Memória da Independência 
blog estadao.com



Minha História  
http://www.suzano.sp.gov.br





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