30 de junho de 2017

BOAVENTURA DEBATE REVOLUÇÃO E DEMOCRACIA


Para ele, o divórcio entre ambas marcou o século XX – mas precisa terminar. Por quê e como? E mais: a crise do Trabalho, a emergência dos partidos-movimentos, o dilema dos Fóruns Sociais Mundiais e o Brasil sob o golpe






História: O ofício do historiador


A jornalista Mônica Teixeira ouve a historiadora Maria Helena Capetalo sobre a profissão de historiador. Professora Titular do Departamento de História da FFLCH / USP, Capelato aborda, entre outros temas, o papel do historiador como investigador e a ampliação do mercado de trabalho para além da docência.






22 de junho de 2017

Seminários: História Indígenas


O seminário Histórias indígenas é marco de um programa que reintroduz as culturas indígenas no Museu. Ao longo de sua história, o MASP organizou diversas exposições com objetos e registros de comunidades indígenas localizadas no território brasileiro: Exposição de arte indígena (1949), Arte karajá (1984), Índios Yanomami (1985) e Arte indígena kaxinawá (1987). No entanto, e a despeito de ter sediado tantas mostras, o MASP não chegou a constituir, até hoje, uma coleção própria. Vale acrescentar que ainda não existe no Brasil um museu que tenha como política estabelecer diálogos entre práticas e produções culturais indígenas com obras provenientes de diferentes origens e períodos. Nesse sentido, o MASP – mantendo o seu compromisso de constituir-se como um museu aberto e plural na abordagem das mais variadas manifestações de cultura visual – acredita na importância de se estabelecer uma discussão mais ampla e aberta sobre essas “histórias”.
A partir de diferentes perspectivas, o seminário pretende apresentar e discutir a riqueza das culturas materiais e imateriais indígenas, suas filosofias e cosmologias e as possibilidades de se trabalhar com esses universos no contexto expositivo e museológico. MAIS

















17 de junho de 2017

O Experimento de Milgram



Você sabe diferenciar se está agindo por vontade própria ou meramente em resposta à determinação de uma autoridade?





“Pessoas comuns, simplesmente fazendo seu trabalho, e sem qualquer animosidade pessoal, podem tornar-se agentes de processos terrivelmente destrutivos. Além disso, mesmo quando os efeitos nocivos de seu trabalho se tornam claros e eles são orientados a continuar ações incompatíveis com seus padrões fundamentais de moralidade, relativamente poucas pessoas têm os recursos necessários para resistir à autoridade”. (Stanley Milgram)



MASP SEMINÁRIOS – HISTÓRIAS INDÍGENAS




A retirada de ingressos será realizada duas horas antes do seminário, a partir das 8h, na bilheteria do Museu. 

Será necessário o cadastro de e-mail, nome completo e a apresentação de um documento oficial na retirada do ingresso.

Cada ingresso é válido para 1 (um) dia de evento, sendo necessária a retirada em cada um dos dias.
Os certificados serão emitidos somente para os participantes que comparecem nos dois dias do seminário, e serão enviados para o e-mail cadastrado previamente. 


10h-10h30
INTRODUÇÃO

10h30-12h30
EDSON KAYAPÓ
Muitas histórias indígenas: a história hegemônica sob suspeita
A produção da história indígena deve romper com a perspectiva eurocêntrica e com a tendência homogeneizante, bem como considerar a diversidade de povos e tradições, tanto no passado quanto no presente. De igual modo, deve observar e compreender a dinâmica própria da organização sociocultural destes povos, para analisar e perceber o entrelaçamento de diversos aspectos socioculturais em convergência: cosmologia, produção de artefatos para uso cotidiano, rituais e relações socioambientais, entre outros. A palestra buscará dar visibilidade e audibilidade a “outras histórias” indígenas, historicamente silenciadas e/ou pouco conhecidas na academia e na sociedade brasileira.

ARISTÓTELES BARCELOS NETO
Artes indígenas da Amazônia: repensando o diálogo entre coleções
A entrada das artes indígenas no cenário internacional de arte contemporânea teve um impacto importante na renovação do perfil curatorial de museus de antropologia e de história, em especial na Oceania e Europa, e permitiu uma inusitada aproximação entre antropologia e história da arte. As artes indígenas da Amazônia têm uma visibilidade ainda muito pequena em ambos os processos. Um dos desafios para a criação de novos sentidos para as artes indígenas da Amazônia e a renovação das heranças culturais que elas representam é a aproximação entre antigas coleções etnográficas de cultura material, especialmente as dos cinco principais museus antropológicos do Brasil, e as artes contemporâneas indígenas. No conjunto dessas coleções, há um outro tipo de coleção ainda pouco conhecida: a de desenhos indígenas sobre papel. A apresentação discutirá como essas coleções, que historicamente antecedem a emergência das artes contemporâneas indígenas na Amazônia, podem ser colocadas em diálogo com dois outros tipos de acervos que são tratados, no Brasil, de maneira fundamentalmente separada.

PEDRO DE NIEMEYER CESARINO
Objetificação e visualização nas artes ameríndias 
A apresentação tratará de refletir sobre os dilemas relacionados ao estatuto dos objetos e das formas de visualização nas artes ameríndias, tendo em vista os potenciais conflitos com as estratégias ocidentais de exibição e coleção. O que implica a produção de um objeto nas ontologias xamanísticas? Em que medida objetos se distinguem e se relacionam com a composição da pessoa e da corporalidade? Qual é o estatuto da imagem aí produzida, bem como os seus critérios de acesso, circulação e duração? Uma vez direcionados para o campo de produção artística, para o seu regime específico de criatividade e de institucionalização – marcado pelo estatuto da obra, do autor e do público –, como podem se transformar os pressupostos originais relativos a imagens e objetos?
Mediação: Renato Sztutman (Universidade de São Paulo)


14h-16h 
AILTON KRENAK
Uma história distintiva!
Uma história distinta envolve a relação dos povos indígenas com a produção cultural ou fazer cultura no Brasil. Em especial pela grande diversidade representada por estas culturas tão díspares e dispersas pelo território brasileiro. Pertencentes a mais de cinco matrizes linguísticas, guiados por cosmovisões e leituras de mundo plurais, com práticas e ritos próprios, esses povos constituem uma verdadeira constelação de “histórias” que está refletida na criação de objetos plenos de sentido. Objetos materializando sentidos, visões de mundos que são informados pela herança cultural desses povos, distintamente entre si e radicalmente opostos ao sentido de produção do objeto de arte no mundo ocidental – para o branco. Informar um debate sobre a produção cultural indígena no Brasil obriga a olhar onde está este imenso território no continente e sua implicação com os povos vizinhos na Bolívia, Peru, Colômbia etc., onde desde o início do século 20 e mesmo antes já se constituíram inventários e mesmo coleções completas, assim como acervos de arte indígena.

CLAUDIA ANDUJAR
Ajuda! Estamos pedindo ajuda
A fotografia surgiu na minha vida como uma linguagem e como uma necessidade de transmitir o que via e sentia, aprendendo a conhecer o Brasil e seu povo. Sempre curiosa e irrequieta, procurei uma linguagem com potencialidade de entender o outro. No Brasil, encontrei a fotografia como meio de comunicação com seu povo. Nasci na Suíça, mas fui criada na Hungria. Sem dúvida minha fotografia é marcada pelo meu passado, um passado de guerra com anos inesquecíveis do nazismo de extermínio de minorias, incluindo a morte de meu pai com sua família, por serem judeus. Foi esse repertório que acabou definindo minha trajetória. É através da imagem que cheguei a me conhecer e a entender o amor que nutro pela vida, de querer penetrar e captar o ser humano no seu íntimo; uma imagem que acaba de se refletir em mim.

MILTON GURAN
Frente a frente consigo mesmo
Os povos indígenas estão entre os temas mais fotografados no Brasil desde sempre. No entanto, na imensa maioria dos casos, o produto dessa documentação diz mais sobre aqueles que produziram as fotos do que sobre aqueles que foram fotografados. Em outras palavras, apesar de a imagem representada ser efetivamente a de um indígena, a forma de representação acaba dizendo mais sobre a cultura de quem fez a foto. Desde meados do século passado, quando as revistas ilustradas e os jornais chamaram para si a apresentação dos indígenas de forma mais abrangente, a situação se agravou, até pela maneira extensiva e intensiva com que os povos indígenas passaram a ser representados na mídia em geral. A partir da minha experiência pessoal, pretendo problematizar a questão da representação do outro que tão facilmente pode se contaminar com a representação de si.
Mediação: Rodrigo Moura (MASP)



10h30-12h30
ELS LAGROU
No caminho da miçanga: uma experiência curatorial, de pesquisa e de constituição de acervo qualificado
O projeto de pesquisa, a constituição de acervo qualificado e curadoria para a exposição intitulada No caminho da miçanga: um mundo que se faz de contas (Museu do Índio, 2015) serão objeto de reflexão para esta apresentação. O projeto nasceu de minha pesquisa com os Kaxinawá do rio Purus, cujos cantos rituais revelavam o alto rendimento cosmológico das contas de vidro enquanto materializações de relações complexas com alteridades múltiplas, desde o Inka canibal, destino póstumo dos mortos, às diferentes frentes de nawa, brancos, vindo de terras longínquas carregados de contas de vidro para trocar. A miçanga é item onipresente na arte corporal dos povos indígenas e tinha sido, até então, muito pouco documentado. O projeto contou com a colaboração de pesquisadores indígenas, antropólogos e linguistas de diversas instituições no país e no exterior e explorou, através da análise de ritos, mitos e narrativas de grande número de nações indígenas, como a conta de vidro conecta mundos visíveis e não visíveis, permite pensar a chegada dos brancos na vida dos indígenas e revela uma poderosa estética ameríndia de pacificação do branco.

LUX BOELITZ VIDAL
O grafismo indígena
O poder das representações gráficas, enquanto formas coletivas, provém, em parte, de sua presença tangível e das imagens que veiculam e dos conhecimentos que revelam. A experiência cotidiana e os valores tradicionais se tornam, pela expressão gráfica, uma linguagem visual compartilhada. Todas as artes indígenas, e o grafismo em particular, se apoiam em convenções formais para representar os objetos, eventos, seres, processos e relações sociais. Enquanto sistema de comunicação e expressão visual, a arte gráfica possui também uma função de memória social. Ela é ao mesmo tempo repetição de motivos e de estilos que definem cada cultura e a associação de temas, materiais e técnicas que expressam a criatividade de cada indivíduo. Estas manifestações gráficas também refletem o momento histórico vivido, incluindo os desafios e as modificações exigidas pela percepção individual das mudanças e a tradição a partir da qual o artista controla sua própria visão e se afirma enquanto representante de seu povo.

LUISA ELVIRA BELAUNDE
A pele da água: O kene Shipibo-Konibo e suas transformações contemporâneas
Os grafismos realizados pelas mulheres Shipibo-Konibo da Amazônia peruana cobrem a superfície dos corpos e dos artefatos com redes ou “cercas” de desenhos chamados kene. Esta apresentação examina as técnicas visuais de produção e percepção do kene e suas conexões com noções indígenas de luminosidade e pele. O uso de traços com diferentes cores e espessuras, contidos em múltiplas molduras, contíguas ou superpostas, resulta numa complexa experiência perceptiva onde as redes de desenhos na superfície de um corpo se conjugam às características tridimensionais do seu volume, gerando efeitos de animação. A pele assim desenhada aparece como um espaço profundo onde o olhar pode penetrar e viajar. Também examina as mudanças visuais recentes surgidas com a aparição de novas formas de pintura indígenas, em que os grafismos das mulheres são combinados à figuração.
Mediação: Regina Muller (Unicamp)

14h-16h
SANDRA BENITES
Ore Arandu (nosso conhecimento guarani): sobre Nheê – espírito-nome
Nesta apresentação, abordarei minha experiência como educadora nas escolas de Três Palmeiras durante sete anos. Havia desafios constantes e tentativas de colocar em prática quatro princípios obrigatórios pela Constituição de 1988: educação diferenciada, específica, bilíngue e comunitária conforme a educação escolar indígena. Existem conflitos entre dois mundos, o qual chamo de “olhares distorcidos das escolas sobre a educação guarani”, pois os processos de ensino e aprendizagem são diferentes. As maiores dificuldades do sistema escolar é respeitar as diferenças e executar as especificidades.

LUÍS DONISETE BENZI GRUPIONI
Das escolas para índios às escolas indígenas: mudando o eixo de uma história de longa duração?
A instituição escolar é uma velha conhecida dos povos indígenas, presente desde os primeiros tempos da colonização. Nas últimas décadas, em virtude do reordenamento constitucional ocorrido em toda América Latina, que implicou uma ampliação do reconhecimento dos direitos dos povos indígenas – em especial a garantia de territórios tradicionais e a valorização de suas identidades diferenciadas –, consolida-se a proposta de uma educação escolar intercultural, ancorada em noções como diversidade, diferença, especificidade, bilinguismo e interculturalidade. A escola indígena passa a constituir-se como um novo espaço de enunciação cultural, de pertencimento étnico e de afirmação política. Nesse processo, novos sujeitos foram constituídos, bem como novas políticas públicas foram formuladas pelos Estados Nacionais. Em sua implementação, elas têm oscilado entre políticas de inclusão e políticas diferenciadas. Estaria em curso uma mudança de paradigma na relação do Estado Nacional com os povos indígenas? Ou a escola indígena ganhou uma nova roupagem, mas se mantém tão colonialista como sempre foi.
Mediação: Amilton Mattos (Universidade Federal do Acre)


16h30-17h30
Um diálogo entre Davi Kopenawa e Joseca Yanomami




Sobre Oferendas e Encruzilhadas


O texto que está circulando começa com “De acordo com o professor Leandro…”. Isso é perigoso porque alguém cita o meu nome, mas não fui eu quem o escreveu. Eu fiz uma fala pública e uma pessoa que me ouviu escreveu e publicou no facebook um texto associando os meus argumentos a uma espécie de “história das origens das oferendas e da macumba”. Em seguida, ela aponta outras coisas de tal modo que não é possível fazer uma separação entre um tema que foi discutido em minha fala e depois as suas considerações próprias a respeito do assunto. Na medida em que este texto viralizou, ficou parecendo que se tratava de um texto de minha autoria, mas não é o caso. Peço licença para explicar nestas próximas linhas o meu entendimento sobre o acontecido. MAIS





15 de junho de 2017

"O sonho de Darcy Ribeiro dorme em cada brasileiro"



"Fracassei em tudo o que tentei na vida. Tentei alfabetizar as crianças brasileiras, não consegui. Tentei salvar os índios, não consegui. Tentei fazer uma universidade séria e fracassei. Tentei fazer o Brasil desenvolver-se autonomamente e fracassei. Mas os fracassos são minhas vitórias. Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu" (Darcy Ribeiro)







Ficha Técnica:
Voz: Fióti
Produção musical: Fióti
Violão e percussão: Cabé Violeiro
Flautas: Thiago França


Curso gratuito de História do Brasil (USP) – da colonização à República



A USP oferece por meio do site Univesp TV mais um curso sobre História do Brasil, que vai desde a colonização até a Primeira República. As videoaulas são ministradas por diversos professores.

Programa:
  • Padre Antônio Vieira e a educação jesuítica
  • Reformas Pombalinas e estatização do ensino
  • Dom João VI
  • Demografia histórica
  • Independência
  • Primeira República
  • Jesuítas
  • Preceptoras
  • História da Alfabetização no Brasil
  • Abolição

Para acessar as aulas, entre no link abaixo:








A FUNÇÃO DO HISTORIADOR


"A função do historiador é lembrar a sociedade daquilo que ela quer esquecer." 




14 de junho de 2017

Filme 'Nunca Me Sonharam' disponível de graça para educadores.


O documentário “Nunca Me Sonharam”, cujo desafio é analisar o ensino médio a partir de depoimentos profundos de estudantes de todo Brasil – que falam de seus sonhos, expectativas e dificuldades dentro da escola –, estará em cartaz nos cinemas no dia 8 de junho. MAIS 





Indicação: Marinete Souza





11 de junho de 2017

Meritocracia é discurso para manter a desigualdade social e racial, revela historiador

O historiador e professor do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Unicamp, Sidney Chalhoub (foto), que também é docente do Departamento de História da Universidade de Harvard (EUA), nocauteou o discurso meritocrático, além de mostrar o que ele realmente pretende: manter e reproduzir a desigualdade social e racial. MAIS





10 de junho de 2017

HISTORIADOR(A): UMA PROFISSÃO NECESSÁRIA


Desde as origens da raça humana havia aqueles que registravam os acontecimentos. Desde as pinturas rupestres, como as da Serra da Capivara, até as pirâmides astecas, temos diversos tipos de representação da vida, do trabalho e da criatividade do ser humano – inserido numa tribo na floresta ou numa civilização de classes. Em cada sociedade que se formava, em um determinado tempo e espaço, estes que registravam as atividades desempenhavam um papel específico, também determinado pelo tempo e local onde viviam. A observação atenta e científica do nosso passado aponta para a existência da História desde o início da humanidade. MAIS







9 de junho de 2017

Série retrata a importância de mulheres na história da África



A série UNESCO Mulheres na história da África tem como objetivo dar luz a uma seleção de figuras femininas da história de África. Através de uma seleção de 20 personagens, o projeto mostra a participação das mulheres em domínios tão diversos como na diplomacia e a estratégia militar (Njinga a Mbande), a defesa dos direitos humanos (Funmilayo Ransome-Kuti), ou a proteção do ambiente (Wangari Maathai).

Esta lista de 20 mulheres não é evidentemente exaustiva e representa apenas uma ínfima parte do contributo das mulheres africanas, sejam elas conhecidas ou anônimas, para a história do seu país, de África e de toda a humanidade. MAIS 





7 de junho de 2017

CELULAR NA AULA DE HISTÓRIA



ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS 


É com grande satisfação que apresento o Volume 01 do e-Book Estratégias Pedagógicas. Esta publicação é composta por 30 ideias de atividades pedagógicas utilizando algum tipo de tecnologia.

Todas essas ideias são de autoria de alunos do Sala Aberta, prossionais que atuam na educação em diferentes segmentos e áreas do conhecimento, e foram criadas como tarefa de conclusão dos cursos realizados durante o ano de 2016.

Todas as propostas aqui apresentadas utilizam tecnologia de forma simples. Tenho certeza que este material será capaz de motivar você a experimentar novas abordagens em suas aulas.

É importante você saber que todas as estratégias podem ser adaptadas de acordo com o perl e o nível intelectual da turma. Algumas sugestões podem, inclusive, serem desenvolvidas com alunos mais novos do que o indicado. MAIS

mensagens culturamix com



6 de junho de 2017

FESTA JUNINA E INDÚSTRIA CULTURAL



(...) 
As escolas continuam promovendo suas festividades de junho de acordo com a ideologia em voga nas primeiras décadas do século XX, baseada numa cultura gerada pelo predomínio urbano da economia e pelo eurocentrismo, que os estudos acadêmicos, feitos posteriormente, revelaram equivocada.

Realizando festas que expressam preconceitos e estereótipos, que os conhecimentos científicos tornaram superados, as unidades de ensino parecem não levar em conta as novas tendências educacionais como o multiculturalismo, a pluralidade cultural e o diálogo entre as culturas. Estas tendências são amplamente, agora, aceitas pela comunidade científica e até fazem parte, pelo menos nos documentos governamentais, de políticas públicas educacionais em vigor. Por outro lado, os trabalhos produzidos pelos pesquisadores, dos quais citei alguns, permitem a compreensão científica e a mudança da visão sobre a singularidade do modo de vida do caipira paulista.


Então, por que essas mudanças não ocorreram nas escolas? E por que os estabelecimentos de ensino continuam mantendo preconceitos e estereótipos que agora são adotados apenas pelo senso-comum?


Clique no link abaixo para acessar o artigo



portaltudoaqui com br



Historiador publica ensaio em que analisa produção historiográfica sobre a Ditadura Militar no Brasil


O historiador Carlos Fico (UFRJ) acaba de publicar na revista “Tempo & Argumento” um ensaio de 70 páginas no qual faz um balanço crítico sobre conceitos, querelas e obras que compõem a produção historiográfica sobre a ditadura militar no Brasil. “Ditadura militar brasileira: aproximações teóricas e historiográficas” inscreve-se em um gênero ainda não tão comum no Brasil, o da “crítica teórica e historiográfica”.

De acordo com o autor, o artigo “pretende identificar algumas das mais relevantes obras sobre a ditadura militar, recentes ou não, para discutir as seguintes questões teórico-conceituais e historiográficas que têm vindo à tona ultimamente: 1) a acusação de revisionismo feita por historiadores marxistas a pesquisadores que 1.1) tacham Joao Goulart de golpista, 1.2) questionam o caráter democrático da esquerda nos anos 1960, 1.3) lançam mão do conceito de cultura política e 1.4) não utilizam o conceito de classe social; 2) os problemas contidos na crítica originalmente feita por Daniel Aarão Reis Filho à memória confortável sobre a ‘luta armada’; 3) a importância da noção de retroalimentação entre ‘luta armada’ e repressão para se compreender a diferença existente entre a inserção dos quadros organizados e dos simpatizantes nas ações armadas; 4) o debate sobre a denominação e a periodização do golpe e do regime e 5) o meu entendimento sobre a saída da ditadura como projeto de longa duração e maturação pouco influenciado pelos setores de oposição ao regime.” MAIS 





2 de junho de 2017

Orientação Técnica: Base Nacional Comum Curricular de História




2016

Grupo de Estudo 
Base Nacional Comum Curricular de História 

(Fevereiro de 2016)


Fotos do Encontro em 2016






Vídeos

Base Nacional Comum Curricular



BNCC - O que é Base para você




(1º Semestre de 2016)


23:50 - Professores de História

49:00 - Professores de Geografia

55:13 - Professores de Sociologia

58:05 - Professores de Filosofia




(Março de 2016)


FILOSOFIA



SOCIOLOGIA



GEOGRAFIA





2017










Terceira Reunião de Trabalho da BNCC
(Planejamento de Orientação Técnica para os professores de História)

Maio de 2017 


 






Maria Bethânia - "Balada de Gisberta"
Balada de Gisberta
(Pedro Abrunhosa)

"Perdi-me do nome,
Hoje podes chamar-me de tua,
Dancei em palácios,
Hoje danço na rua.
Vesti-me de sonhos,
Hoje visto as bermas da estrada,
De que serve voltar
Quando se volta p’ró nada.

Eu não sei se um anjo me chama,
Eu não sei dos mil homens na cama
E o céu não pode esperar.
Eu não sei se a noite me leva,
Eu não ouço o meu grito na treva,
E o fim vem-me buscar.

Sambei na avenida,
No escuro fui porta-estandarte,
Apagaram-se as luzes,
É o futuro que parte.
Escrevi o desejo,
Corações que já esqueci,
Com sedas matei
E com ferros morri.

Trouxe pouco,
Levo menos,
E a distância até ao fundo é tão pequena,
No fundo, é tão pequena,
A queda.
E o amor é tão longe,
O amor é tão longe
E a dor é tão perto."







"O currículo precisa preparar os alunos para a vida"



Filme: Ponto de Mutação




TEMAS PERTINENTES
Para acessar, clique no tema












Para o especialista em Psicologia Educacional, o conhecimento prévio do aluno é a chave para a aprendizagem significativa











Inclusão Escolar:  Um desafio entre o real e o ideal
Educação para as Relações Étnico-Raciais 
Mariana Carvalho, professora de História
EE Luiz Bianconi



Gênero e Diversidade Sexual na EE José Papaiz
Por Ana Caló, professora coordenadora 



Sugestões didáticas, Atividades práticas, Sugestões de temas 

Acesse aqui: HISTÓRIA NA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR


Assuntos que foram surgindo durante debate


Como está organizado o Caderno de História 


Palestra: Competências e Habilidades
Prof. Vasco Moretto




Derrubando Muros: Braz Nogueira 



Palestra do Prof. Ubiratan Castro sobre 

Quilombos Urbanos


Afreaka “África nas escolas: uma abordagem sem estereótipos”

O material produzido pela ONG Afreaka “África nas escolas: uma abordagem sem estereótipos” é composto por 4 cadernos, sendo 3 volumes e 1 de atividades. 

O material encontra-se disponível também em formato virtual, para livre acesso, no link: https://drive.google.com/file/d/0B87a-oSxLgooMG1nU21FeEh3QXc/view


Obs: Escolas Estaduais de Suzano e Ferraz de Vasconcelos, professor coordenador tem a senha. Qualquer dúvida entrar em contato com Núcleo Pedagógico da DE Suzano, falar com PCNP de História.





O ENSINO DE HISTÓRIA NA ATUALIDADE


O objetivo do ensino da história na atualidade, segundo Christian Laville, é “tornar os jovens capazes de participar democraticamente da sociedade e desenvolver neles as capacidades intelectuais e afetivas necessárias para tal”. 

Para tanto privilegia-se menos conteúdo e a pedagogia da história passa a ser centrada nas aprendizagens dos alunos, e, para provocar o sentimento de pertencer, de ser o protagonista da sua história, trabalhamos com a história do cotidiano, as memórias do bairro, da escola, da cidade. Para autonomia e criticidade ensina-se a prática democrática por meio dos Grêmios Estudantis, movimentos sociais, entre outros.

“(...)é possível que a narrativa histórica não tenha mais tanto poder, que a família, o meio ao qual se pertence, circunstancias marcantes no ambiente em que se vive, mas sobretudo os meios de comunicação, tenham muito mais influência.” (Christian Laville). 
Aparecida Abud Groh



Peter Burke, historiador das ideias



Peter Burke - A identidade brasileira 


O que é a Escola dos Annales?





Café Filosófico: O marxismo da “teoria crítica” de Adorno e Hokheimer





SAIU NA MÍDIA SOBRE A BNCC




Fotos 

29/05 - Ferraz de Vasconcelos





30/05 - Suzano 






















Agradecimento Especial para os formadores/parceiros:

Gabriel Estevam
Renata Barbosa
Roberto Santos 
Bruno Ramos 



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