DOCUMENTO 1
Com o intuito de auxiliá-lo em seu trabalho no início do ano letivo de 2013, apresentam-se algumas sugestões tendo como referência o Currículo Oficial, que prevê conteúdos, habilidades e competências a serem desenvolvidas durante todo o período e os materiais de apoio ao currículo.
Os primeiros dias de aula são momentos importantes para desenvolver atividades que retomem e/ou forneçam elementos para um diagnóstico que, acrescido de sua experiência, pode apontar para as necessidades das turmas/salas que se desenharam no ano anterior. Entre as estratégias possíveis para desenvolver esse trabalho sugere-se aulas dialogadas e troca de experiências.
Fonte: Orientações para os primeiros dias letivos 2013, pg. 47 e 48
Para ler o documento com orientações referente à disciplina de História, acesse link abaixo
Este texto pretende apontar algumas possibilidades para apoiá-lo(a) no momento de planejar o ano letivo de 2013. A partir delas você deverá olhar para a realidade específica de sua escola, dos anos/séries em que lecionará e a especificidade de cada turma.
O planejamento articula
objetivos, propostas, conhecimentos, vontades e desejos. Quando é feito
planejamento, o intuito é sistematizar um trabalho que garanta aos alunos o domínio
de tudo o que está previsto no currículo. Sendo esta nossa finalidade maior,
sabe-se, entretanto, que transformar o plano em prática é uma tarefa de muitos
desafios.
Para a construção de um plano de ensino
realizável, é fundamental, antes de tudo, desenvolver um bom diagnóstico da
aprendizagem dos alunos e a necessária adequação do currículo.
A
SEE entende que o planejamento não é apenas uma atividade burocrática realizada
para atender às solicitações da administração escolar, mas o princípio a partir
do qual se desenvolve a prática pedagógica. Portanto, não se esgota neste
momento inicial, mas se estende por todo
ano letivo.
Nosso
trabalho parte da consideração de que o currículo é um conceito que apresenta
três manifestações que se complementam, “distinguindo-se o currículo formal (ou
pré-ativo ou normativo), criado pelo poder estatal, o currículo real (ou
interativo), correspondente ao que efetivamente é realizado na sala de aula por
professores e alunos, e o currículo oculto, constituído por ações que impõem
normas e comportamentos vividos nas escolas, mas sem registros oficiais”
(BITTENCOURT, 2004, p. 104).
Reflexões
sobre as adequações do currículo para 2013:
Os
conteúdos são meios que amparam professores e alunos no processo de desenvolvimento
de capacidades, compreensão de conceitos e organização dos fenômenos sociais
situando-os historicamente. De acordo com Bezerra (2005, p.38-9), “a necessária
seleção de conteúdo faz parte de um conjunto formado pela preocupação com o
saber escolar, com as capacidades e com as habilidades, e não pode ser
trabalhada independentemente”. Assim, quando pensamentos em organizar o
planejamento de História para os anos finais do Ensino Fundamental e para o
Ensino Médio, foi feita uma seleção de
conceitos, conteúdos, habilidades e competências consideradas imprescindíveis para
a formação dos alunos.
Parte
dessa seleção está indicada no currículo formal e consagrada em materiais
didáticos de diversa natureza. No entanto, o currículo não se limita ao
currículo formal, por isso um dos dados que você deve levantar junto aos
documentos escolares (planos de ensino, diários de classe, avaliação final do
ano letivo) é o que, efetivamente, os alunos estudaram no ano/série anterior,
isto é, o currículo real. O currículo formal prevê uma série de conteúdos,
habilidades e competências, mas nossa experiência aponta para o fato de que a execução
não ocorre de forma homogênea em todas as escolas, anos, turmas.
É importante
que você, professor(a), tenha clareza das habilidades e competências que pretende
priorizar em cada atividade proposta. Cabe lembrar, que essas são desenvolvidas
e mobilizadas no desenvolvimento dos temas e conteúdos propostos no currículo e
não são exclusivas de uma ou outra situação de aprendizagem contidas nos
Cadernos do Professor e do Aluno; elas não são pontuais, mas permeiam todas as
séries/anos. Dessa forma, o diagnóstico inicial não deve priorizar se os alunos
sabem conteúdos, mas se identificam diferentes fontes e sua importância para a
construção da História, produzem textos articulando os conceitos, dominam as
diversas linguagens e leituras.
Além
dos temas, conteúdos, habilidades e competências, ao longo da escolarização dos
alunos, os conceito essenciais da formação histórica devem ser evidenciados:
processo histórico, tempo e temporalidades históricas, sujeito histórico,
cultura, historicidade e cidadania.
Fonte: Orientações para o Planejamento Escolar 2013, pg. 83, 84 e 85
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TEMAS TRANSVERSAIS
- Educação em Direitos Humanos - página 99
- Educação das Relações Étnico-Raciais - página 106
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www.educacao.sp.gov.br