27 de novembro de 2014

África e Brasil: unidos pela história e pela cultura


A costa oeste africana e o litoral brasileiro já estiveram conectados. Há 200 milhões de anos, os dois territórios começaram a se separar e assumiram as atuais posições, afastados milhares de quilômetros pelo Oceano Atlântico. O mar que os separa é também o responsável pela ligação entre eles nos tempos modernos: 4,4 milhões de africanos o cruzaram contra a vontade entre os séculos 16 e 19 em direção ao Brasil. Essas pessoas tiveram um papel importante na construção do nosso país. “A África está em nós, em nossa cultura, em nossa vida, independentemente de nossa origem pessoal”, defende Mônica Lima e Sousa, coordenadora do Laboratório de Estudos Africanos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Leáfrica/UFRJ), no artigo História da África, publicado na Revista do Programa de Educação sobre o Negro na Sociedade Brasileira, da Universidade Federal Fluminense (UFF). Por isso, as tradições, a cultura e a trajetória dos descendentes dos africanos escravizados compõem um objeto de estudo importante para todas as crianças e os jovens, negros ou não. MAIS


Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/consciencia-negra/africa-brasil/





Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade

Samba de Roda do Recôncavo Baiano (BA)




Arte Kusiwa- Pintura Corporal (AP)



Frevo (PE) 



Círio de Nazaré (PA)





Dança, luta, símbolo de resistência e uma das manifestações culturais mais conhecidas no Brasil, a roda de capoeira recebeu hoje (26) o título de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). MAIS

Capoeira é uma das principais demonstrações culturais da Bahia (Foto: Divulgação/Edgar de Souza)




16 de novembro de 2014

Consciência Negra nas escolas 2014


EE Geraldo Justiniano de Rezende Silva 










EE Edir do Couto Rosa 



















14 de novembro de 2014

JORNADA DE HISTÓRIA E ÉTICA



Há várias razões que tornam oportuno realizar uma jornada de debates sobre a ética no trabalho do historiador. A questão está na pauta da ANPUH há algum tempo e, finalmente, chegou a ocasião de dar-lhe a devida atenção. MAIS


anpuhgo.historia.ufg.br



VÍDEOS 

www.youtube.com

13 de novembro de 2014

Desafio: Mês da Consciência Negra



No Grupo de Ciências Humanas lancei o desafio ...

...Agnaldo Benedito comentou sobre a resistência deflagrada pelo povo da diáspora e afrodescendentes , Renata Barbosa ressaltou as riquezas do continente africano, Milene Moreira destacou a cultura, danças e literatura. Vou lançar o desafio: No mês da Consciência Negra os membros do grupo façam publicações considerando os aspectos que foram mencionados pelo Agnaldo, Milene e Renata Barbosa e do protagonismo social e produtivo de Jurema Batista.

Vale a pena ler novamente o que escreveu Renata Barbosa, em seu comentário aqui no grupo, " Infelizmente temos o hábito de fazer estas reflexões em novembro por conta do dia da Consciência Negra, acredito que aos poucos professores, gestores e alunos perceberam que este tema deve ser abordado durante todo o ano letivo."

Publicações
1ª Renata Barbosa - Os perigos de uma história única. 
Velha Chica


Regina Fernandes - Álbum de fotos 


3ª Marluce Nascimento - Som Africano 


4ª Rita Maura - Kiriku e a feiticeira


Agnaldo Benedito - 10 ideias errôneas que temos sobre a África


Milene Moreira - Joseph EZE - Pata-pata


Missão Haiti Kobonal


7ª Publicação Eliana Florindo - Gospel Africano


8ª Agnaldo Benedito - Você conhece a África? Faça o quinto QUIZ do por dentro da África. 


Ana Carolina Moro - Desembargadora carioca e o senador americano.


10º Solange Maris Lessa Yonamine - Anemia Falciforme


11ª Mari Carvalho - Da Periferia de SP para as Periferias do Mundo


QUEM SERÁ O PRÓXIMO?


Grupo de Ciências Humanas
https://www.facebook.com/groups/426996154066838/




Divulgando: O Canto do Zumbi








10º PRÊMIO CONSTRUINDO A IGUALDADE DE GÊNERO



Informamos que estão abertas as inscrições para o 10º Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero, até o dia 28 de novembro. Trata-se de um concurso de redações, artigos científicos e projetos pedagógicos na área das relações de gênero, mulheres e feminismos. O Prêmio tem como objetivos estimular e fortalecer a reflexão, pesquisas e iniciativas de enfretamento as desigualdades entre homens e mulheres, incluindo suas interseções com as abordagens de classe social, geração, raça, etnia e sexualidade. É promovido pela Secretaria de Políticas para as Mulheres/Presidência da República, Ministério da Ciência e Tecnologia, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, Ministério da Educação e a ONU Mulheres.

O prêmio possui categoria voltada para os alunos do Ensino Médio, com o envio de redações, e categoria voltada para Escolas Promotoras da Igualdade de Gênero, com o envio de projetos e ações pedagógicas. Também podem concorrer Mestra(e) e Estudante de Doutorado; Graduada(o), Especialista e Estudante de Mestrado; e Estudante de Graduação. O prêmio é atribuído a essas 5 (cinco) categorias. Estudante do Ensino Médio concorre ao prêmio de Laptop + Impressora + bolsa de estudos e a Escola Promotora da Igualdade de Gênero ao prêmio de R$ 10mil.






12 de novembro de 2014

A 9ª Mostra de Cinema e Direitos Humanos no Hemisfério Sul

A 9ª Mostra de Cinema e Direitos Humanos no Hemisfério Sul, promovida pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR) em parceria com o Ministério da Cultura (MinC) e a Universidade Federal Fluminense (UFF), com o apoio da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e da Fundação Euclides da Cunha.

Serão selecionadas até MIL (1.000) instituições, que receberão um kit contendo três DVDs com filmes da Mostra, além de material promocional do evento, para exibição de filmes com projeção a partir de aparelho de DVD no período entre 8 de janeiro e 31 de março de 2015.

Inscrições abertas até o próximo dia 15 de novembro de 2014, pelo site: 

A 9ª Mostra de Cinema e Direitos Humanos no Hemisfério Sul constitui uma oportunidade especial de promoção da Educação em Direitos Humanos na rede estadual de ensino.


www.planetaamericalatina.com


3 de novembro de 2014

Educação Quilombola: um direito a ser efetivado

Os quilombos no Brasil, existentes desde o século XVI, são uma demonstração de resistência sócio-política e cultural. A maioria das comunidades está situada em área rural de difícil acesso, muitas ainda sem energia elétrica e água tratada ou acesso à políticas públicas básicas como educação, saúde, transporte. 

Habitar e cultivar a terra nos interiores de todas as regiões do Brasil foi uma das estratégias de sobrevivência dos povos quilombolas. Viver em territórios longe dos centros políticos dministrativos, “capital”, “província”, de modo a dar continuidade à sua existência.

A educação quilombola é compreendida como um processo amplo - que inclui a família, a convivência com os outros, as relações de trabalho e com o sagrado e as vivências nas escolas, nos movimentos sociais e em outras organizações da comunidade. Assim, compreende-se a educação como um processo que faz parte da humanidade e está presente em toda e qualquer sociedade, e a escolarização é uma recorte do processo educativo mais amplo.

Na perspectiva da escolarização quilombola existe pouca informação oficial sobre as taxas de escolaridade, evasão e aproveitamento, ou seja, indicadores sobre a educação em comunidades quilombolas. MAIS



Fonte (imagem e texto): http://www.dhnet.org.br



As comunidades quilombolas e a Educação Quilombola no Brasil 

Com o fim do escravismo, as comunidades quilombolas espalharam-se em diversas regiões do Brasil na tentativa de reconfigurar outros lugares e espaços sociais de resistência e liberdade. Somente a Constituição Federal de 881 inverte os valores atribuídos aos quilombos, como aqueles presentes na legislação colonial, passando da categoria de quilombos como crime, para o reconhecimento de sua identidade e a urgente necessidade de reparação às violações sofridas (Almeida, 2008). A entrada definitiva das comunidades e o seu reconhecimento pelo Estado dá-se pelo decreto de Lei nº 4.887 de 2003 que considera remanescentes das comunidades dos quilombos “os grupos étnico – raciais, segundo critérios de auto – atribuição, com trajetória histórica própria, dotados de relações territoriais específicas, com presunção de ancestralidade negra relacionada com a resistência à opressão histórica sofrida” (Brasil, 2003). Ademais, o artigo 68 º ADCT e os artigos 215 e 216 da Constituição Federal de 1988 inauguram a regulamentação do início de um processo de reparação histórica pelos danos causados à população negra e quilombola.

Beatriz Caitana da Silva - Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra – FEUC




Som Africano

Há alguns anos, o sambista Martinho da Vila, gravou a canção "Som Africano". A canção, em dialeto Kibundo, fala de uma lenda africana. É uma conversa de mãe com o filho, na qual, a mãe pede para o filho não sair de casa. O filho desobedece e é atacado por abelhas. Com a pele toda empolada, o menino volta pra casa, volta para a mãe.



Texto: Marluce Nascimento


Martinho da Vila - Som africano
www.youtube.com



Colaboração: Marluce Nascimento 
EE Anis Fadul 


Os perigos de uma história única


Chimamanda Adichie - Os perigos de uma história única
www.youtube.com


Colaboração: Renata Barbosa
EE Yolanda Bassi



10 ideias errôneas que temos sobre a África

Uma jornalista da Namíbia, Christine Vrey, estava revoltada com a ignorância das pessoas com quem já conversou a respeito de seu continente natal, a África. Segundo ela, o mundo ocidental sabe muito menos do que deveria sobre o continente africano, pecando por ignorância e preconceitos. Pensando nisso, Christine elaborou uma lista com dez ideias enganosas sobre o continente.

1 – Todos os africanos são negros



2 – Os africanos não sabem o que é um banheiro

3 – A África tem poucos hotéis

4 – Existe o “idioma africano”

5 – A África é uma excluída digital

6 – Há animais selvagens por toda parte

7 – Os africanos têm comidas estranhas

8 – Todos os africanos vivem em cabanas

9 – A África inteira é um deserto

10 – A África é um país



Colaboração: Aguinaldo Benedito
EE Paulo Kobayashi


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