IV ENCONTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS EM BREVE POSTAGEM REFERENTE AO lV ENCONTRO DE CH (Aguardando assinatura do Termo de uso de imagem dos alunos que participaram do evento)
Série que tem como objetivo uma reflexão sobre práticas pedagógicas e uma avaliação sobre a responsabilidade da escola na manutenção de estereótipos. O foco principal será a lei 10.639 e as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico - Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana que vem exigindo modalidades de atualização continuada para os educadores, seja para o repertório informativo específico, seja para a formação de excelência conforme almeja a regulamentação.
O senso comum sobre a disciplina História, partilhado, inclusive, por parte dos profissionais de outras áreas de conhecimento, concebe a História como o resgate de todo o passado de todas as sociedades. Essa visão não é de todo desproposital. Ela é tributária do enorme prestígio das concepções tradicionais de História, conhecidas pelas denominações de “positivista”, “metódica” e que foram preponderantes na escrita da História no século XIX e, com algumas modernizações, na história escolar, pelo menos em nosso país, durante significativa parte do século XX.
A necessidade de superação dessa visão é coerente, tanto com um consenso entre os profissionais de História sobre a natureza dos estudos históricos quanto com concepções de educação que entendem o aluno como sujeito do seu conhecimento e que, portanto, têm por finalidade básica a construção de posturas investigativas por parte dos estudantes.
Dividida em oito capítulos, essa publicação teve como norteadores três princípios: 1) os textos deveriam expressar o conhecimento que vem sendo produzido por pesquisadores, ou seja, deveriam conter uma base teórica e metodológica e que explicitassem os impasses do ensino de história atual; 2) deveriam basear-se nos conteúdos que tratam os livros didáticos de História disponíveis nas escolas do ensino fundamental e que, portanto, estão na pauta de trabalho dos docentes em todo o país; 3) que apresentassem, considerando os pontos anteriores, sugestões de atividades, procedimentos, tratamentos para serem apropriados pelos professores e traduzidos nas suas práticas de sala de aula.
Documentário sobre as diferentes situações que adolescentes de 14 a 17 anos, ricos e pobres, enfrentam dentro da escola: a precariedade, o preconceito, a violência e a esperança. Foram ouvidos alunos de escolas da periferia de São Paulo, Rio de Janeiro e Pernambuco e também de dois renomados colégios particulares, um de São Paulo e outro do Rio de Janeiro.
Pro Dia Nascer Feliz - parte 3
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A parte (filme) selecionada aborda a metodologia na sala de aula e avançando até 04:35 uma reunião de Conselho de Classe e Série.
(...) A cena do conselho de classe se destaca, pois apresenta a discussão dos professores a respeito da aprovação ou reprovação de um aluno. Os professores discutem se vale a pena aprová-lo, posto que este não havia alcançado índice para aprovação. Quando a nota do aluno mencionado na disciplina de História é perguntada, a professora responde negativamente, entretanto acaba aprovando-o no conselho de classe.
O estudante não estava apto, mas foi aprovado sob a alegação de alguns docentes que afirmaram que ele estava “melhorando”, mesmo com membros do conselho alertando que o mesmo poderia “ser um problema” no ano seguinte. De acordo com Vasconcelos “Em algumas escolas, ao invés de se investir na relação de ensino-aprendizagem para ajudar a superar as necessidades, são criados “anexos”, “penduricalhos” para produzir nota” (VASCONCELOS, 2003, p. 94). O próprio aluno afirma que não aprendeu “nada” na disciplina de História.
Os conteúdos curriculares não são fim em si mesmos, como vem sendo constantemente lembrado, ‘mas meios básicos para constituir competências cognitivas ou sociais, priorizando-as sobre as informações
(Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, artigo 5º, 1).
Segundo Leandro Karnal, não estamos formando pequenos historiadores, mas utilizando a História e suas formas de decifrar e cifrar o mundo para ajudar a construir cidadãos. Mas como medir se alguém está se tornando um cidadão? Pergunta de difícil resposta, pois a cidadania não é algo pronto, e está sempre em construção, em processo de melhoria ou retrocesso dentro de uma sociedade democrática. Talvez o que nos reste, dado o pouco tempo que temos para avaliar essa construção nos alunos, é partir sempre do universo deles.
(Karnal, Leandro. Educar é preciso: os dez mandamentos do professor)
Mudanças na avaliação provocam ansiedade também entre os professores que deverão não só superar uma posição, muito frequente, de individualismo, como também construir coletivamente novas formas de trabalho docente, saíndo da avaliação classificatória, que apenas verifica o aproveitamento escolar, para separar os alunos em reprovados e aprovados, ao final do processo, adotando, ao invés disso, uma avaliação formativa, capaz de colocar, à disposição do professor e da equipe escolar, informações mais precisas, mais qualitativas, sobre os processos de aprendizagem dos alunos, os quais dependem da estrutura dos conhecimentos a construir e das habilidades a desenvolver em cada área.
Para cada tema, foi elaborada uma Situação de Aprendizagem principal, um conjunto de questões para a avaliação e propostas para recuperação, nas quais foram destacados alguns dos aspectos mais significativos das discussões historiográficas contemporâneas sobre as questões abordadas. Considere a possibilidade de realizar alterações para adequar as propostas à sua experiência docente, ao seu atual grupo de alunos e às suas condições de trabalho.
São Paulo (Estado) Secretaria da Educação Caderno do professor: História, Ensino Fundamental – 5ª série. Vol. 1, São Paulo : SEE, 2009. p. 8
São Paulo (Estado) Secretaria da Educação Caderno do professor: História, Ensino Fundamental – 6ª série. Vol. 2, São Paulo : SEE, 2009. p. 8
8º ano
Em relação às propostas de avaliação, entende-se que o processo deva oferecer um diagnóstico completo do processo de ensino e aprendizagem, além de representar um estímulo aos alunos para que eles possam analisar o próprio desempenho. A avaliação se reveste de significado se for capaz de proporcionar o aprimoramento das atividades pedagógicas, tanto por parte do professor quanto do aluno.
São Paulo (Estado) Secretaria da Educação Caderno do professor: História, Ensino Fundamental - 7ª série, volume 2 . São Paulo : SEE, 2009. p. 10.
9º ano
Em relação às propostas de avaliação, além da correção do conteúdo, compreendemos que ela deva ser um diagnóstico completo do processo de ensino-aprendizagem e um estímulo aos alunos para que, eles próprios, possam analisar seu desempenho. A avaliação só se reveste de significado se ela for capaz de proporcionar o aprimoramento das atividades pedagógicas, tanto por parte do professor quanto do aluno, devendo ser um momento de reflexão para ambos e fazer parte do próprio processo de aprendizagem.
São Paulo (Estado) Secretaria da Educação Caderno do professor: História, Ensino Fundamental - 8ª série, volume 1 . São Paulo : SEE, 2009. p. 09
1º série do Ensino Médio
Para os temas tratados no Caderno, os procedimentos e estratégias de avaliação propostos contemplam pesquisa, participação e produção textual, pois são importantes formas de desenvolvimento das competências e habilidades previstas. As instâncias de avaliação seguem as orientações anteriormente traçadas nos demais Cadernos. O desenvolvimento das competências propostas, apreensão dos conceitos relacionados aos temas tratados, a análise da produção textual e a participação ativa no processo de aprendizagem continuam sendo objetos primordiais da avaliação.
São Paulo (Estado) Secretaria da Educação. Caderno do professor:História, Ensino Médio - 1a série, volume 4. São Paulo: SEE, 2009. p. 9. 2ª e 3ª série do Ensino Médio
É importante que você analise, com liberdade, a proposta de avaliação aqui apresentada, reformulando-a onde achar necessário, por conta da experiência adquirida em seu convívio cotidiano com os alunos e com a escola onde estiver desenvolvendo seu trabalho docente. Em resumo, a avaliação foi formulada para uma realidade de ensino coletivo, objetivando estabelecer parâmetros para o processo de ensino e aprendizagem, bem como para o envolvimento dos alunos na aquisição de novos comportamentos e competências.
São Paulo (Estado) Secretaria da Educação. Caderno do professor: História, Ensino Médio - 2a série, volume 1. São Paulo: SEE, 2009. p. 12.
São Paulo (Estado) Secretaria da Educação. Caderno do professor: História, Ensino Médio - 3a série, volume 1. São Paulo: SEE, 2009. p. 10.
O Museu Afro Brasil, instituição da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo convida a todos no dia 19 de maio a partir das 10h para o Simpósio Educação na Perspectiva da Inclusão e da Igualdade - A experiência no Museu Afro Brasil. 10ª Semana Nacional de Museus.
Se tomarmos como verdadeira a afirmação de que um texto só estará completo, quando houver interação entre autor, obra e público, um blog pode proporcionar ao aluno a oportunidade de finalizar seus trabalhos. Os discentes sentir-se-ão estimulados a produzir textos e a fazer refacções textuais, com o intuito de aprimorá-los para publicação, uma vez que os escritos poderão ser apreciados pela comunidade escolar.
O blog funciona como um recurso para todos os eixos do conhecimento, já que o conhecimento na realidade busca uma apresentação menos fragmentada. Ele pode em alguns momentos conter mais informações sobre uma determinada área, mas não se fecha para qualquer outra em nenhum momento.
Além de tantas possibilidades educativas, os blogs aproximam as pessoas, as idéias, permitem reflexões, colocações troca de experiências, amplia a aula e a visão de mundo, e oferece a todos as produções realizadas. A melhor vantagem , é que é um recurso extremamente prazeroso a que o elabora e desenvolve!
Enquanto professor, não precisa utilizar a antiga caneta vermelha para sublinhar o que estava errado, mas este pode oferecer informações sobre o "erro" do aluno e os caminhos a serem percorridos para uma melhora , se necessária , em sua construção de conhecimento. Partindo do espaço "comentários" o professor interage com o aluno mais facilmente, instigando-o a pensar e resolver soluções. Este é um grande objetivo hoje, dentro de um currículo voltado para competências como nos coloca nossos Referenciais Nacionais de Educação.
Para finalizar, o professor não pode deixar de estabelecer objetivos e critérios ao utilizar este recurso, pois a utilização a esmo não enriquece as aulas, torna-se um tempo inutilizado para a construção e a troca de conhecimentos. Ele deve deixar claro o que espera do aluno e o que pretende com a proposta de trabalho. Assim a avaliação deve ser feita pelo professor e pelos alunos.
No primeiro capítulo, a autora analisa a História no contexto político institucional da segunda metade da década de 60, quando “nas mudanças educacionais implementadas após 1964, o ensino de História torna-se um alvo importante do poder político dominante."
No segundo capítulo, analisa a História a ser ensinada, de acordo com os Guias Curriculares de São Paulo e Minas Gerais, elaborados a partir das diretrizes da Reforma Educacional de 1971.
No terceiro capítulo, trata das transformações ocorridas no Ensino Fundamental de História, na década de 80, representadas pelas novas propostas curriculares de São Paulo e Minas Gerais.
No quarto capítulo, amplia o campo de análise das mudanças ocorridas no ensino de História, relacionando-as aos espaços acadêmicos e a indústria cultural.(Mara Rúbia A M Veríssimo)
CAMINHOS DA HISTÓRIA ENSINADA FAZ PARTE DO ACERVO DO PROFESSOR DA ESCOLA.
Com o objetivo instrumentalizar docentes para o uso da linguagem musical na prática educacional e propor uma leitura da música que ultrapasse os limites da mass media, estamos convidando (fora do horário de trabalho) os professores de História, Geografia, Filosofia e Sociologia, para o IV Encontro de Ciências Humanas. Será realizado no dia 29 de maio de 2012, das 14 às 18 horas, na E. E. Paulo Kobayashi. Os interessados em fazer parte dos grupos de estudos, acessar o link abaixo.
Faz parte da construção do conhecimento histórico, no âmbito dos procedimentos que lhe são próprios, a ampliação do conceito de fontes históricas que podem ser trabalhadas pelos alunos: documentos oficiais; textos de época e atuais; mapas; gravuras; imagens de histórias em quadrinhos; poemas; letras de música; literatura; manifestos; relatos de viajantes; panfletos; caricaturas; pinturas; fotos; reportagens e matérias veiculadas por rádio e televisão; depoimentos provenientes da pesquisa levada a efeito pela chamada História oral, etc. O importante é que se alerte para a necessidade de as fontes receberem um tratamento adequado, de acordo com sua natureza.