Documentário sobre as diferentes situações que adolescentes de 14 a 17 anos, ricos e pobres, enfrentam dentro da escola: a precariedade, o preconceito, a violência e a esperança. Foram ouvidos alunos de escolas da periferia de São Paulo, Rio de Janeiro e Pernambuco e também de dois renomados colégios particulares, um de São Paulo e outro do Rio de Janeiro.
Pro Dia Nascer Feliz - parte 3
A parte (filme) selecionada aborda a metodologia na sala de aula e avançando até 04:35 uma reunião de Conselho de Classe e Série.
(...) A cena do conselho de classe se destaca, pois apresenta a discussão dos professores a respeito da aprovação ou reprovação de um aluno. Os professores discutem se vale a pena aprová-lo, posto que este não havia alcançado índice para aprovação. Quando a nota do aluno mencionado na disciplina de História é perguntada, a professora responde negativamente, entretanto acaba aprovando-o no conselho de classe.
O estudante não estava apto, mas foi aprovado sob a alegação de alguns docentes que afirmaram que ele estava “melhorando”, mesmo com membros do conselho alertando que o mesmo poderia “ser um problema” no ano seguinte. De acordo com Vasconcelos “Em algumas escolas, ao invés de se investir na relação de ensino-aprendizagem para ajudar a superar as necessidades, são criados “anexos”, “penduricalhos” para produzir nota” (VASCONCELOS, 2003, p. 94). O próprio aluno afirma que não aprendeu “nada” na disciplina de História.
Foto: noticias.r7.com
Os conteúdos curriculares não são fim em si mesmos, como vem sendo constantemente lembrado, ‘mas meios básicos para constituir competências cognitivas ou sociais, priorizando-as sobre as informações
(Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, artigo 5º, 1).
Segundo Leandro Karnal, não estamos formando pequenos historiadores, mas utilizando a História e suas formas de decifrar e cifrar o mundo para ajudar a construir cidadãos. Mas como medir se alguém está se tornando um cidadão? Pergunta de difícil resposta, pois a cidadania não é algo pronto, e está sempre em construção, em processo de melhoria ou retrocesso dentro de uma sociedade democrática. Talvez o que nos reste, dado o pouco tempo que temos para avaliar essa construção nos alunos, é partir sempre do universo deles.
(Karnal, Leandro. Educar é preciso: os dez mandamentos do professor)
(na página 32 do documento, você encontrará informações sobre a concepção metodológica na disciplina de História)
INDAGAÇÕES SOBRE CURRÍCULO
Currículo e Avaliação
educarparacrescer.abril.com.br
MUDANÇAS NA AVALIAÇÃO
Mudanças na avaliação provocam ansiedade também entre os professores que deverão não só superar uma posição, muito frequente, de individualismo, como também construir coletivamente novas formas de trabalho docente, saíndo da avaliação classificatória, que apenas verifica o aproveitamento escolar, para separar os alunos em reprovados e aprovados, ao final do processo, adotando, ao invés disso, uma avaliação formativa, capaz de colocar, à disposição do professor e da equipe escolar, informações mais precisas, mais qualitativas, sobre os processos de aprendizagem dos alunos, os quais dependem da estrutura dos conhecimentos a construir e das habilidades a desenvolver em cada área.
AVALIAÇÃO E PROGRESSÃO CONTINUADA
AVALIAÇÃO NA APRENDIZAGEM EM PROCESSO
QUEM NÃO COLA NÃO SAI DA ESCOLA?
AVALIAÇÃO NA DISCIPLINA DE HISTÓRIA
6º e 7º ano
Para cada tema, foi elaborada uma Situação de Aprendizagem principal, um conjunto de questões para a avaliação e propostas para recuperação, nas quais foram destacados alguns dos aspectos mais significativos das discussões historiográficas contemporâneas sobre as questões abordadas. Considere a possibilidade de realizar alterações para adequar as propostas à sua experiência docente, ao seu atual grupo de alunos e às suas condições de trabalho.
São Paulo (Estado) Secretaria da Educação Caderno do professor: História, Ensino Fundamental – 5ª série. Vol. 1, São Paulo : SEE, 2009. p. 8
São Paulo (Estado) Secretaria da Educação Caderno do professor: História, Ensino Fundamental – 6ª série. Vol. 2, São Paulo : SEE, 2009. p. 8
8º ano
Em relação às propostas de avaliação, entende-se que o processo deva oferecer um diagnóstico completo do processo de ensino e aprendizagem, além de representar um estímulo aos alunos para que eles possam analisar o próprio desempenho. A avaliação se reveste de significado se for capaz de proporcionar o aprimoramento das atividades pedagógicas, tanto por parte do professor quanto do aluno.
São Paulo (Estado) Secretaria da Educação Caderno do professor: História, Ensino Fundamental - 7ª série, volume 2 . São Paulo : SEE, 2009. p. 10.
9º ano
Em relação às propostas de avaliação, além da correção do conteúdo, compreendemos que ela deva ser um diagnóstico completo do processo de ensino-aprendizagem e um estímulo aos alunos para que, eles próprios, possam analisar seu desempenho. A avaliação só se reveste de significado se ela for capaz de proporcionar o aprimoramento das atividades pedagógicas, tanto por parte do professor quanto do aluno, devendo ser um momento de reflexão para ambos e fazer parte do próprio processo de aprendizagem.
São Paulo (Estado) Secretaria da Educação Caderno do professor: História, Ensino Fundamental - 8ª série, volume 1 . São Paulo : SEE, 2009. p. 09
1º série do Ensino Médio
Para os temas tratados no Caderno, os procedimentos e estratégias de avaliação propostos contemplam pesquisa, participação e produção textual, pois são importantes formas de desenvolvimento das competências e habilidades previstas. As instâncias de avaliação seguem as orientações anteriormente traçadas nos demais Cadernos. O desenvolvimento das competências propostas, apreensão dos conceitos relacionados aos temas tratados, a análise da produção textual e a participação ativa no processo de aprendizagem continuam sendo objetos primordiais da avaliação.
São Paulo (Estado) Secretaria da Educação. Caderno do professor:História, Ensino Médio - 1a série, volume 4. São Paulo: SEE, 2009. p. 9.
2ª e 3ª série do Ensino Médio
2ª e 3ª série do Ensino Médio
É importante que você analise, com liberdade, a proposta de avaliação aqui apresentada, reformulando-a onde achar necessário, por conta da experiência adquirida em seu convívio cotidiano com os alunos e com a escola onde estiver desenvolvendo seu trabalho docente. Em resumo, a avaliação foi formulada para uma realidade de ensino coletivo, objetivando estabelecer parâmetros para o processo de ensino e aprendizagem, bem como para o envolvimento dos alunos na aquisição de novos comportamentos e competências.
São Paulo (Estado) Secretaria da Educação. Caderno do professor: História, Ensino Médio - 2a série, volume 1. São Paulo: SEE, 2009. p. 12.
São Paulo (Estado) Secretaria da Educação. Caderno do professor: História, Ensino Médio - 3a série, volume 1. São Paulo: SEE, 2009. p. 10.
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