20 de maio de 2012

EXPLORANDO O ENSINO DE HISTÓRIA


O senso comum sobre a disciplina História, partilhado, inclusive, por parte dos profissionais de outras áreas de conhecimento, concebe a História como o resgate de todo o passado de todas as sociedades. Essa visão não é de todo desproposital. Ela é tributária do enorme prestígio das concepções tradicionais de História, conhecidas pelas denominações de “positivista”, “metódica” e que foram preponderantes na escrita da História no século XIX e, com algumas modernizações, na história escolar, pelo menos em nosso país, durante significativa parte do século XX. 

A necessidade de superação dessa visão é coerente, tanto com um consenso entre os profissionais de História sobre a natureza dos estudos históricos quanto com concepções de educação que entendem o aluno como sujeito do seu conhecimento e que, portanto, têm por finalidade básica a construção de posturas investigativas por parte dos estudantes. 

Dividida em oito capítulos, essa publicação teve como norteadores três princípios: 1) os textos deveriam expressar o conhecimento que vem sendo produzido por pesquisadores, ou seja, deveriam conter uma base teórica e metodológica e que explicitassem os impasses do ensino de história atual; 2) deveriam basear-se nos conteúdos que tratam os livros didáticos de História disponíveis nas escolas do ensino fundamental e que, portanto, estão na pauta de trabalho dos docentes em todo o país; 3) que apresentassem, considerando os pontos anteriores, sugestões de atividades, procedimentos, tratamentos para serem apropriados pelos professores e traduzidos nas suas práticas de sala de aula. 

(Margarida Maria Dias de Oliveira)



Coordenadora da Obra
Margarida Maria Dias de Oliveira
www.sbpcnet.org.br





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