A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo institui na semana em que é celebrada a Consciência Negra, o primeiro conselho de educação escolar quilombola do País. Nesta quinta-feira (21), foram nomeados 34 conselheiros que, de forma inédita, vão acompanhar e colaborar na implementação da política específica de educação escolar quilombola. MAIS
Foi criado uma página no facebook intitulada "Grupo de Ciências Humanas." Tem por objetivo divulgar os trabalhos das escolas de Suzano e Ferraz de Vasconcelos e propor discussões relacionados aos temas das Ciências Humanas.
Se quiser participar das discussões e divulgar o trabalho que desenvolve com seus alunos é só acessar o link abaixo
Em nosso dia a dia as pessoas estão acostumadas de tal maneira com o ato de descartar, que não se dão conta de produzir enorme quantidade de restos, desde embalagens plásticas e plásticos de toda natureza, papel, metais, vidros e até mesmo alimentos.
O destino final dos restos é o grande problema que atinge a todos, mas por outro lado, tornou-se também algo extremamente rentável, de grande interesse para empresas empenhadas na construção de um destino final, seja um aterro sanitário ou usina para processamento. Deste modo, ao que chamamos por lixo, transforma-se em alvo de disputas – por vezes violentas - para apropriação daquilo que ninguém quer.
Entender o caminho trilhado pelo lixo, desde o século XIX como problema urbano e de saúde pública, até a sua transformação em questão ambiental e mercadoria hoje em dia, indica a possibilidade de traçar uma história do lixo, tema não menos importante para a história. Clique AQUI para ler artigo de Rosana Miziara que saiu no blog Dialética Cultural.
Na Feira de Ciências da E.E. Euclides Igesca, o professor Claudio Cákis reservou e decorou um espaço para contação de histórias de lendas urbanas com personagens folclóricos do nosso país. " A moça da Estrada, A Bruxa do Espelho "Bloodmary", A Pisadeira, A Mulher do Taxista", entre outras...
Clique na imagem abaixo
e acesse o facebook do professor Cákis com fotos da contação de histórias
Professor Claudio Cákis contando histórias para os alunos e moradores da comunidade
A REPÚBLICA, nova Imagem da Pátria, quadro de Manuel Lopes Rodrigues, que se encontra no Museu de Arte da Bahia, em Salvador, após intensas discussões, ficou decidido que a República seria representada pela imagem de uma mulher. Imagem tirada do livro de Eduardo Bueno.Brasil: Uma História – A Incrível saga de um País, pág. 242.
O Centro Cultural de Palmeiras “Prof. Luiz Antonio da Silva” receberá até o próximo dia 14 a exposição “Box-in Memoriam”. Serão oito painéis (cada um de um metro) apresentados por alunos das escolas estaduais participantes, que resgatam a história da região sul de Suzano, em especial do Distrito de Palmeiras. A mostra tem como objetivo reavivar a memória de figuras importantes para o desenvolvimento da cidade.
As unidades escolares que fizeram a pesquisa e realizaram os trabalhos também receberão as obras, e a exposição depois se estenderá as demais escolas.
Os homenageados são patronos das escolas participantes, onde os personagens da história da cidade emprestam seus nomes às instituições educacionais: Dr. Anis Fadul, Euclides Igesca, Roberto Bianchi, Chojiro Segawa, Helena Zerrener, Professor Antonio Campos de Menezes, José Camilo de Andrade e Anderson Soares da Silva.
O Centro Cultural de Palmeiras fica na rua Crispim Adelino Cardoso, 45, Vila Júlia.
19 horas - Centro de Educação e Cultura Francisco Carlos Moriconi
13/11 - Orquestra Bachiana da EE Profª Jussara Feitosa Domschke. Projeto "A Música Venceu"
16h 30min. Paço Municipal de Suzano
14/11 - Palestra: "A Constitucionalidade na Política de Cotas."
20 h - Anfiteatro Orlando Digenova
16/11 - Palestra: "Cultura Africana - uma contribuição etno-matemática - Lei 10.639/2003"
15 h - Salão Paroquial da Igreja Matriz de São Sebastião. 17/11 - Missa Afro-brasileira com o Grupo da Pastoral Afro-brasileira de Santa Josefina Baquita (CANCELADA) 14 h - Igreja Nossa Senhora Mãe do Redentor - Rua Benedito Costa Ramos, 659, Vila Amorim.
Dia 19/11 - Eu Pareço Suspeito contra o Genocídio da População Negra -
19 horas - Teatro Contadores de Mentira - Rua Major Pinheiro Froes, nº 530 - Parque Maria Helena - Suzano.
20 / 11 - Marcha Zumbi dos Palmares
13 h - Praça Cidade das Flores, ao lado do Fórum de Suzano, encerramento no parque Max Faffer.
21/11 - Manifestações artísticas - Realidade do Negro na sociedade atual. 19 h - Teatro Municipal Dr. Armando de Ré
Fonte: Centro de Pesquisa Sócio Cultural Negro Sim - Coletivo anti-racismo Milton Santos
Todos os anos, no mês de novembro, a Associação de Anemia Falciforme do Estado de São Paulo (AAFESP), escolhe uma temática para ser debatida no mês da Consciência Negra. Nesse ano, o tema é "Consciência Negra - Participação e atitude no combate ao racismo institucional", o qual visa a ampliar a reflexão a respeito dos fatores sociais, culturais e ambientais que resultam em doença e mortalidade precoce na população negra (pretos e pardos). Dessa forma, a AAFESP participará, de modo colaborativo em eventos organizados por instituições parceiras com o intuito de mobilizar essas instituições e pessoas, para atuarem de forma proativa na reversão do racismo institucional.
9 de novembro de 2013
"Sabadania – 10 anos do CIC Ferraz de Vasconcelos"
Horário: Das 9h às 17:00h
Local: CIC - Ferraz de Vasconcelos - SP
Atividades: Distribuição de folhetos informativo e educativo a respeito da anemia falciforme e apresentação de ecoarte com Ignêz Campolina, ecoeducadora e voluntária da AAFESP.
13 e 14 de novembro de 2013
"I Workshop sobre Anemia Falciforme para educadores do Alto Tietê"
Horário: Das 8h e 30min. às 11h
Local: CEI Adelino Marques (Antigo SESI) - Ferraz de Vasconcelos - SP
22 de novembro de 2013
"Educação e saúde da população negra" - Evaristo dos Santos Pinto
Local: Céu Lajeado - São Paulo - SP
20 a 23 de novembro de 2013
"VII Simpósio Brasileiro de Doença Falciforme"
Local: Centro de Convenções da Bahia - Salvador - BA
24 a 26 novembro de 2013
"Ampliando diálogos entre Brasil e Estados Unidos"
Local: Sede da Associação de Anemia Falciforme do Estado de São Paulo - AAFESP
Participação das Sras. Norma Lozano-Jackson - Diretora fundadora do Escritório de Programas Internacionais da Benedict College – Carolina do Sul - EUA e Karen Alexander - Fundadora da The Auntie Karen Foundation - Carolina do Sul - EUA.
28 de novembro de 2013
Participação na mesa redonda "Saúde da Mulher Negra" com o tema
"Efeitos do racismo institucional na saúde da mulher negra" - Berenice Kikuchi
Local: IBILCE / UNESP - São José do Rio Preto - SP
30 de novembro 2013
"Colóquio Brasil X Estados Unidos da América"
Racismo institucional no Brasil e Estados Unidos da América
Os fotógrafos, muitas vezes contratados pela Coroa, tiveram chance de criticar o sistema escravocrata por meio das fotografias? De que maneira?
No meu entender pessoal, sim, porque cada fotografia tem muitas camadas de leitura; elas não são simples, sobretudo quando você amplia a fotografia como fizemos. A primeira camada é o distanciamento, o olhar estrangeiro das fotos encomendadas. A segunda camada tem a ver com a formação do fotógrafo, porque o que vemos às vezes nas fotos de trabalhos escravos, nas fazendas e ruas, é uma certa angulação que nos faz pensar como esse sistema escravista é antigo, ultrapassado, uma imagem que passa a sensação de um mundo arcaico que precisa ser superado, porque isso era o que o abolicionismo e os ideais abolicionistas que circulavam pelas elites falavam. Eu acho que uma parte dessas fotos desse período mostra isso, embora não fosse o objetivo principal do fotógrafo. E a terceira camada, e a que mais nos interessou, foi observar como esses escravos se faziam representar.
De que maneira a exposição pode contribuir para o trabalho do professor em sala de aula?
Eu acho que esse tipo de solução que a gente deu, da ampliação da foto para trazer o escravo em primeiro plano e não o senhor que encomendou a foto, ou o turista ou o fotógrafo, foi com o objetivo de dar destaque ao escravo. Mesmo em bons livros didáticos, nos quais já se inseriu uma renovação da abordagem sobre a escravidão, as imagens ainda estão muito calcadas nas gravuras, litogravuras e aquarelas de viajantes. Essas imagens são muito interessantes, mas como diz Sérgio Burgi, coordenador de fotografia do Instituto Moreira Salles e um dos curadores da exposição, ao contrário da fotografia, nos casos das gravuras e aquarelas, o artista tentou ter o controle sobre a cena, e quando você pega a fotografia, especialmente naqueles segundos que a foto demorou para ser feita e que foge ao controle do fotógrafo, a gente pôde agora, com as ampliações, retirar esses outros pontos de vista. A fotografia ainda é muito pouco utilizada em sala de aula, e quando expandida e detalhada como fizemos, ela traz para frente da cena esses homens humanizados; você vê as emoções. É uma referência importante para criar desde cedo no aluno a noção de que o escravo, apesar de submetido ao sistema cruel, é humanizado. O sistema é desumano, mas ele é humano e essa é uma maneira da gente enfrentar o fascismo.
Trabalho realizado pelos alunos das 3ºséries da E. E. Profº Flavía Vizibelli Pirró.
Mitologia Africana: Orixás
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CQC - Documento da Semana - Democracia Racial
www.youtube.com
Não existe uma lei estadual que determine o feriado para o Dia da Consciência Negra em São Paulo. Porém, a capital São Paulo e outros 102 municípios têm leis que determinam a folga no dia 20 de novembro.
(Milton Jung/Flickr)
Treze de Maio
Treze de maio traição, liberdade sem asas e fome sem pão
Liberdade de asas quebradas como este verso.
Liberdade asa sem corpo: sufoca no ar, se afoga no mar.
Treze de maio – já dia 14 o Y da encruzilhada: seguir banzar voltar?
Treze de maio – já dia 14 a resposta gritante:pedir servir calar.
Os brancos não fizeram mais que meia obrigação
O que fomos de adubo o que fomos de sol ao que fomos de burros cargueiros
o que fomos de resto o que fomos de pasto senzala porão e chiqueiro
nem com pergaminho nem pena de ninho nem cofre de couro nem com lei de ouro.
O que fomos de seiva, de base, de Atlas o que fomos de vida e luz chama
negra em treva branca quem sabe só com isto:
que o que temos nós lutamos para sobreviver e também somos esta pátria em nós
ela está plantada nela crispamos raízes de enxerto mas sentimos
e mutuamente arraigamos quem sabe só com isto:
que ela é nossa também, sem favor, e sem pedir respiramos seu ar a largos narizes
livres bebemos à vontade de suas fontes a grossas beiçadas fartas tapamos-
destapamos horizontes com a persiana graúda das pálpebras escutamos seu
baita coração com nosso ouvido musical e com nossa mão gigante
batucamos no seu mapa, quem sabe nem com isso
e então vamos rasgar a máscara do treze
para arrancar a dívida real com nossas próprias mãos.