A Perspectiva da Criança
Avaliar a criança requer que possamos considerá-la a partir de sua perspectiva.
Como reage a criança ao trabalho escolar?
• Quando a pergunta feita aborrece a criança, ou não provoca nenhum esforço de adaptação;
• A criança responde qualquer coisa e de qualquer forma;
• Não se diverte ou não constrói um mito.
• Reação primitiva e insuficiente à aprendizagem escolar;
• É mais positiva que a anterior;
• A criança responde a pergunta sem reflexão, inventando uma história na qual não acredita;
• Não raciocina sobre aquilo que fala ou escreve.
• A criança se esforça para responder a uma questão, sem que esta lhe seja sugestiva;
• Busca contentar o examinador, sem considerar sua própria reflexão;
• Responde na perspectiva do examinador e não na sua própria;
• No “espelho” não vê a si mesmo, mas aquele a quem precisa agradar;
• São os bonecos falantes.
• A criança responde com reflexão, extraindo a resposta de seus próprios recursos, sem sugestão para ela;
• É influenciada pelo interrogatório;
• É um produto original do pensamento da criança;
• Não é espontânea nem sugerida;
• É o produto de um raciocínio feito sob comando;
• É fundamental distinguir uma ajuda que favoreça a crença desencadeada de uma que favoreça a crença sugerida na criança;
• Para Piaget, a crença desencadeada é muito importante;
• Ela abre ou fecha elos com a ajuda do outro;
• A pergunta veio de nós, mas a resposta é criação da criança.
• Quando avaliamos, o que avaliamos?
• Aquilo que a criança realmente pensa sobre o problema;
• Ou aquilo que nós lhe sugerimos que respondesse.
• Que pai ou professor não gosta de sugerir?
• Essa é a última e mais importante das crenças da criança;
• O que avaliamos é agora patrimônio da conduta da criança
• Algo que pertence a ela, um real instrumento de troca da criança, o qual não podemos tirar dela;
• É com isso que ela cria, reinventa, redescobre e interpreta o mundo;
• O biológico, o social, o individual e o coletivo são importantes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário