3 de junho de 2014

Orientação Técnica "Educação para as Relações Étnico-raciais"






No dia 06 de junho foi realizada na EE Paulo Kobayashi a Orientação Técnica: "Educação para as Relações Étnico-raciais"

Público Alvo: Professores dos anos inicias e finais (Ensino Fundamental) e Ensino Médio.

Objetivos: 
• Formar professores com conhecimento sobre a História da África e do negro no Brasil. Espera-se com isso que eles sejam capazes de formar cidadãos livres para pensar na perspectiva da afirmação de sua identidade nacional; 
• Oferecer os conhecimentos necessários para atuação dos professores na formação da cidadania no que se refere à cultura de matriz afro-brasileira; 
• Estimular a equipe escolar para construção coletiva de um projeto educacional de inclusão social na perspectiva da diversidade cultural, 
• Aprimorar os conhecimentos e práticas docentes no sentido de buscar a melhoria na qualidade do ensino. 

Marcos Legais: 




Educação Infantil (página 31 do manual) 
Ensino Fundamental (página 53) 
Ensino Médio (página 79) 


(...) Vale lembrar que o processo de formação de professores (as) deve estar direcionado para todos (as) os (as) profissionais da educação, garantindo-se que aqueles/as vinculados (as) às ciências exatas e da natureza não se afastem de tal processo.



www.paulofreire.org







11 ANOS DA LEI 10.639

Mesmo que em 2014 a lei 10.639/03 complete o seu 11° aniversário, sua consolidação no cotidiano escolar ainda deixa muito a desejar. Assim, podemos identificar algumas fases pelas quais as escolas passam para incluir a discussão racial em seu bojo pedagógico.


FASE DA “INVISIBILIDADE": o silêncio sobre o tema étnico-racial é ainda a Estratégia escolhida por sua escola para o não enfrentamento da questão do racismo escolar?

FASE DA “NEGAÇÃO”: sua escola começa a pensar no tema, mas os professores têm dificuldades em reconhecer tanto na sociedade, quanto no próprio ambiente escolar as várias manifestações de racismo?

FASE DO “RECONHECIMENTO": sua escola reconhece a necessidade de se tornar espaço de luta contra o racismo, discriminação e preconceitos, mas ainda não sabe bem o que, quando e como fazer, mas a maioria dos professores se coloca positivamente para descobrir? 

FASE DO "AVANÇO": sua escola procura visualizar, com dignidade, os diversos grupos que compõem a sociedade brasileira e usa a cultura de todos eles como instrumento pedagógico na construção do conhecimento? A questão racial deixa de ser abordada esporadicamente e passa a fazer parte do currículo e das atividades escolares?





Relações Étnico-raciais - Petronilha Silva 

www.youtube.com




(...) Vera Lucio Benedito reforça a importância de afastar dos planos de aulas o que chama de “Cidadania Lúdica”, termo cunhado pela professora e ex-vereadora Jurema Batista, que consiste na redução da identidade do/a negro/a aos campos do esporte, do ritmo, do carnaval e da culinária. De acordo com esta definição, o/a afro-brasileiro/a é entendido enquanto coletividade, subliminarmente excluído das esferas política, econômica, tecnológica, científica e, em outras palavras, da cidadania produtiva e do protagonismo social.

Segundo a professora, para a maioria da população “descendente de negro era associado a escravo, heróis ou heroínas não existem. O lugar social do negro não permite que enxerguemos inúmeros grupos com pesos sociais de norte a sul, de leste a oeste, que construíram esse país não só enquanto escravizados, mas como políticos, como professores, em todas as esferas profissionais”.

Fonte: acaoeducativa.org.br




Fotos do evento 


Suzano








Supervisora Iracema Mariana responsável pela ERER




PCNP de  Arte Eliana Florindo




Analista Sociocultural Ana Carolina  






Acervo ERER











PCNP Eliana Florindo e atividade no inicio da reunião






 PCNP Eliana Florindo e atividade no inicio da reunião


Professora Coordenadora da EE Edir apresentando projeto



Professora  da EE Edir apresentando projeto


PCNP Giani responsável pela ERER



Alunos da EE Edir do Couto apresentando teatro



Alunos da EE Edir do Couto apresentando teatro



Professor Jazon Souza e a Construção da Negritude



Professor Jazon Souza e a Construção da Negritude



Professor coordenador Valdemir falando sobre "I Mostra Indígena" 



Professor Jefrei da EE Carlos Molteni apresentou projeto "Brasil, terra de Indio"



Agradecimento especial à equipe gestora da EE Paulo Kobayashi pela recepção e o tratamento oferecido, nosso muito obrigado. 



Ferraz de Vasconcelos 

No dia 09 de junho foi realizada na EE José Eduardo Vieira Raduan a Orientação Técnica: "Educação para as Relações Étnico-raciais."


Supervisora Iracema Mariana falando sobre os marcos legais


Professores das escolas de Ferraz de Vasconcelos


PCNP Eliana Florindo e o Pai Nosso da Umbanda





Professora Telma falando do projeto 


Supervisora Iracema e o professor Jazon Souza


Supervisoras Iracema Mariano e Reni


Professores participando de atividade


PCNP Giani coordenando atividade 


Acervo ERER


Ana Carolina falando sobre o acervo ERER


Supervisora Iracema agradecendo a participação do prof. Jefrei


Agradecimento especial à equipe gestora da EE José Eduardo Vieira Raduan, pela recepção e o tratamento oferecido, nosso muito obrigado. 






NEM SÓ DE POESIA VIVE O POETA 

(Solano Trindade) 



“Nem só de poesia vive o poeta

há o “fim do mês”

o agasalho

a farmácia

a pinga

o tempo ruim, com chuva

alguém nos olhando
policialescamente
De vez em quando
um pouco de poesia
uma conta atrasada
um cobrador exigente
um trabalho mal pago
uma fome
um discurso à moda Ruy
E às vezes uma mulher fazendo carinho
Hoje a lua não é mais dos poetas
Hoje a lua é dos astronautas.” 

Poema inédito até 2008, quando foi revelado por sua filha Raquel.




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