A princípio, pode parecer estranho ou duvidoso lidar com temas históricos utilizando a linguagem dos quadrinhos, afinal, o desenho é uma expressão que recorre à subjetividade do artista, à ficção e à ligação entre os imaginários do autor e do leitor. Mas o quadrinista e pesquisador Marcelo D’Salete, autor da HQ Cumbe (Veneta, 2014), não parece se intimidar com esse tipo de questão. Para ele, a ficção é importante justamente por trazer outro ponto de vista diante de um cenário em que a maioria dos relatos históricos foi feita pelo mesmo grupo social – no caso, o de homens brancos da elite. E arremata: “precisamos da ficção para imaginar novas possibilidades de leitura a partir de outros atores sociais”. MAIS
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