2 de julho de 2012

I ENCONTRO DE LEITURA E ESCRITA

I ENCONTRO DE LEITURA E ESCRITA 
NO CONTEXTO HISTÓRICO









A Obra 
myspace.com



O Autor
museumpublicity.com



Antes de relacionar alguns dos conceitos estruturadores da disciplina, é importante mencionar a historicidade desses conceitos, entendidos como instrumentos ou, usando uma imagem, como “lentes” através das quais estudamos e nos posicionamos em relação ao passado e ao presente.” 

Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio: Ciências Humanas e suas Tecnologias, História, 2000, p. 69.


Conforme Carlo Ginzburg, a narrativa histórica se diferencia da narrativa literária, pois enquanto o romancista imagina seus acontecimentos e personagens, o historiador baseia-se em provas, isto é, em vestígios do passado que não podem ser forjados pelo historiador.
Historiador e antropólogo italiano (1939)




A Obra 
pbs.org

O Autor
pt.wikipedia.org



"Quaisquer que sejam os conteúdos das imagens devemos considerá-las sempre como fontes históricas de abrangência multidisciplinar, decisivas para seu emprego nas diferentes vertentes de investigação histórica."
(Boris Kossoy) 

"O que faz com que uma coisa seja autêntica é tudo o que ela contém de originariamente transmissível, desde sua duração material até seu poder de testemunho histórico. Como esse testemunho repousa sobre essa duração, no caso da reprodução, em que o primeiro elemento escapa aos homens, o segundo - o testemunho histórico da coisa - encontra-se igualmente abalado. Não em dose maior, por certo, mas o que é assim abalado é a própria autoria da coisa."
 (Walter Benjamin)




Fotos do Evento







Para Jörn Rüsen (2001, p.155), a narrativa pode ser histórica e não histórica. A“especificidade da narrativa histórica está em que os acontecimentos articulados narrativamente são considerados como tendo ocorrido realmente no passado”.

Historiador e filósofo alemão (1939)


Segundo Roger Chartier, a produção do conhecimento histórico se dá por meio da análise de dados, da formulação de hipóteses, da crítica e verificação de resultados e articulação entre o discurso do historiador e seu objeto de pesquisa. Assim, afirma “mesmo que escreva de uma forma literária, o historiador não faz literatura, e isso pelo fato de sua dupla dependência. Dependência em relação ao arquivo, portanto em relação ao passado do qual ele é vestígio”(CHARTIER, 1994, p. 110)                                                                   

Historiador francês (1945)



Referências bibliográficas 


BITTENCOURT, Circe M. F. Ensino de história: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2004. 

BORGES, Maria E. L. História e fotografia. Belo Horizonte: Autêntica, 2008. 

BRASIL. Ministério da educação e Cultura. Secretaria do Ensino Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio: Ciências Humanas e suas Tecnologias, História. Brasília: MEC, 2000. 

BURKE, Peter. Testemunha Ocular: história e imagem. Bauru, SP: EDUSC, 2003. 

KOSSOY, Boris. Fotografia e história. São Paulo: Ateliê Editorial, 2001. 

LE GOFF, Jacques. História e Memória. São Paulo: Editora da Unicamp, 2003. 

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