Estão abertas as Inscrições para o curso “ A conquista da cidadania LGBT: Política da Diversidade Sexual no Estado de São Paulo.”
Informamos que estão abertas as inscrições para a 9ª edição do curso à distância “A Conquista da Cidadania LGBT: a Política da Diversidade Sexual no Estado de São Paulo” realizado pela Coordenação de Políticas para a Diversidade Sexual da Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo, em parceria com a Escola de Governo e Administração Pública (EGAP), da Fundação do Desenvolvimento Administrativo (Fundap).
As aulas terão início em 18 de outubro de 2013 e conclusão em 13 de novembro de 2013. As inscrições podem ser feitas até 10 de outubro - clique AQUI para acessar a página da inscrição.
O curso busca capacitar funcionários públicos estaduais e municipais sobre as políticas públicas do Governo de São Paulo e direitos da população LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais). Desde o segundo semestre de 2011 a Secretaria da Justiça já ofereceu cerca de 7 mil vagas para servidores.
Boletim semanal CGEB. Nº 32, de 25 de setembro de 2013
História da Educação do Negro e outras histórias, publicação organizada pela educadora Jeruse Romão, traz novos dados ao debate sobre a exclusão da população negra do sistema educacional, bem como apresenta alternativas forjadas pelo movimento social negro para o enfrentamento das desigualdades. Proporciona assim, graças às diversas fontes de pesquisa, um panorama inédito dos saberes necessários para a atuação de professores e professoras que se propõem a pensar a e atuar na defesa de políticas educacionais no pais.
De acordo com o historiador inglês Peter Burke, a História Nacional dominante no século XIX teve o seu campo de estudos restrito ao âmbito sociopolítico, atribuindo, portanto, pouca importância ao estudo local e regional. As consequências dessa postura acarretaram muitos prejuízos para o saber e, principalmente, para a construção de identidades de grupos excluídos socialmente, como a população negra. Nessa perspectiva, a história do povo negro no Brasil, fora do período colonial-escravocrata, é marcada, demasiadamente, pela invisibilidade de sua presença na chamada “história oficial”. Hoje, após anos de luta por visibilidade e reconhecimento cultural e histórico de seu grupo étnico, ainda presenciamos um falso discurso em torno das questões do negro na sociedade brasileira, permeado pela ideia de uma democracia racial.
Quinto volume da Coleção Educação para Todos, o livro Ações Afirmativas e Combate ao Racismo nas Américas dá continuidade ao esforço da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) de promover ações concretas de combate ao racismo na educação brasileira e subsidiar professores e professoras com informações e conhecimentos estratégicos para o enfrentamento dessa tarefa. Mais que isso, os dezesseis artigos que compõem a obra compreendem uma espécie de resposta coletiva – no calor da hora, e de um ponto de vista intelectual e político negro – a questões colocadas pelo debate aberto com as propostas e a implementação no Brasil de medidas de ação afirmativa no combate ao racismo.
O Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Educação Continuada, alfabetização e Diversidade (SECAD) e a Representação da UNESCO no Brasil estabeleceram uma parceria para a realização da pesquisa “Práticas Pedagógicas de Trabalho com Relações Étnico-raciais na Escola na Perspectiva da Lei 10.639/03”, coordenada pela Dra Nilma Lino Gomes, da Faculdade de Educação da UFMG, Programa Ações Afirmativas na UFMG.
O objetivo central dessa pesquisa é mapear e analisar as práticas pedagógicas de educação das relações étnico-raciais desenvolvidas pelas escolas das redes estadual e municipal, de acordo com a Lei 10.639/03 (obrigatoriedade do ensino de história da África e das culturas afro-brasileiras), a fim de subsidiar a definição de políticas públicas. Prevê, também, o levantamento de informações sobre o processo de institucionalização da referida Lei em todas as Unidades Federadas e em uma amostra de municípios.
É um projeto educativo de valorização da cultura afro-brasileira, fruto de uma parceria entre o Canal Futura, a Petrobras, o Cidan - Centro de Informação e Documentação do Artista Negro, o MEC, a Fundação Palmares, a TV Globo e a Seppir - Secretaria de políticas de promoção da igualdade racial. O projeto teve seu início em 2004 e, desde então, tem realizado produtos audiovisuais, ações culturais e coletivas que visam práticas positivas, valorizando a história deste segmento sob um ponto de vista afirmativo.
MUNANGA (2004) diz que “a discriminação racial precisa ser urgentemente enfrentada. Nós, negros, também temos problemas de alienação de nossa personalidade. Muitas vezes trabalhamos o problema na ponta do iceberg que é visível. Mas a base desse iceberg deixa de ser trabalhada.”
Então um projeto desenvolvido para uma comunidade por longo tempo esquecida dela mesma e do resto do país parece importante para resgatar parte da história quilombola Kalunga, e divulgar a importância de um trabalho de pesquisa e extensão deste nível em que um material didático é preparado e distribuído localmente e em forma de arquivo pdf gratuitamente no site do domínio público.
Um material que deve ser colocado em evidência quando procura resgatar a autoestima do povo Kalunga e também motivar seu potencial para um futuro mais respeitado e alinhado com as mudanças que ocorrem fora da comunidade sem deixar de valorizá-la .
Por entender que o conhecimento histórico é ferramenta indispensável para conscientizar as pessoas de seus direitos e deveres, a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade reafirma o seu compromisso com uma educação que trata a diversidade social, étnico-racial e cultural como fator de promoção da igualdade e do fortalecimento das identidades e dos direitos. Diante disso, apresenta mais um material didático para os alunos brasileiros, denominado: Yoté – O Jogo da Nossa História
O Prêmio Educar para Igualdade Racial é uma iniciativa do Ceert – Centro Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades, em parceria com o Banco Real. Desde sua primeira edição em 2002, ocupa papel de destaque entre as ações educativas existentes em todo país, como impulsoras de uma educação livre do racismo, preconceito e discriminações. Acumula desde então mais de 1000 experiências oriundas de todo território nacional que se constituem em uma rica fonte de informação de boas práticas escolares. Nesta 4ª Edição além da categoria professor (educação infantil e ensino fundamental I), também serão premiadas experiências na categoria escola nos mesmos segmentos da categoria anterior.
Brasil e Angola são duas margens do Atlântico que possuem a mesma língua, um passado colonial em comum e muitas histórias compartilhadas. Neste filme,pessoas separadas por um oceano trocam correspondências – alguns são amigos de longa data, outros nunca se viram. Suas histórias se entrecruzam e contam sobre fluxos de migração, saudade, pertencimento, guerra, preconceitos, exílio, distâncias. A busca da identidade e o fio da memória são conduzidos pela linha da afetividade, que une as sete duplas de interlocutores que o documentário nos apresenta: pessoas que traçaram suas histórias de vida entre Brasil, Angola e Portugal.
Fonte: www.laboratoriocisco.org
www.adorocinema.com
Cartas para Angola
www.youtube.com
Na Orientação Técnica de História, realizada no dia 10 de setembro de 2013, o DVD "Cartas para Angola" foi entregue a todos os professores (Suzano), os mesmos foram informados que o material integrará o acervo da escola. No dia 27 de setembro o PCNP de História enviou (via caixinha) o DVD "Cartas para Angola" para as escolas de Ferraz de Vasconcelos.
Não existem historiadores, apesar de existirem várias profissões, algumas bem recentes, como as de bombeiros civis, mototaxistas, motoboys e turismólogos. Mas historiador não existe, pelo menos no Brasil.
Tal ausência não se deve, contudo, aos que pensam ser historiadores, e que ao longo da vida conseguiram iludir entidades de pesquisa e obter bolsas de estudo, trazendo contribuições relativamente significativas ao conhecimento histórico. O Brasil tem hoje uma das maiores comunidades científicas de estudiosos de história, como atestam congressos que recebem historiadores do mundo todo. Professores, pesquisadores e estudantes de história têm combatido nos últimos 45 anos para regulamentar o que pensam ser sua profissão. Nove projetos de lei entraram na Câmara dos Deputados nas últimas quatro décadas, caindo no esquecimento ou recebendo parecer negativo de parlamentares dos mais variados partidos políticos.
Em agosto de 2009, um senador encaminhou pela primeira vez proposta neste sentido ao Senado Federal, e aí a coisa caminhou. O projeto foi aprovado e encaminhado à apreciação da Câmara dos Deputados. Em julho último, em cartas à Câmara, duas importantes entidades científicas manifestaram-se contra o reconhecimento da profissão. Temem que disciplinas como história da medicina, história da ciência, história da biologia sejam sacrificadas quando oferecidas por docentes sem formação em história. Pedem maior discussão nacional sobre o assunto, o que alargaria os já 45 anos de espera dos aspirantes a historiador.
"Vivo dizendo que ler, para mim, é quase como respirar. Acredito que o hábito de ler cria espaço para o desenvolvimento de uma atitude crítica, atenta para a qualidade daquilo que se coloca à disposição dos leitores. E é preciso lembrar, é claro, do estilo e das preferências de cada um de nós. Se eu fosse fazer uma lista de "livros preferidos", ela seria muito longa – são muitos os que me arrebatam, me fazem viver momentos de prazer e de aflição, viajar e descobrir mundos novos.
Aqui, quero recomendar para os colegas professores um daqueles livros que chamo de arrebatadores: "O Fazedor de Velhos", de Rodrigo Lacerda (Cosac Naif, 2008). Rodrigo conta que o escreveu para sua filha, que tinha 13 anos. Mas o livro não é apenas para os jovens, destina-se a todas as pessoas sensíveis, prontas a se surpreender com a realidade complexa com que nos relacionamos. O próprio autor explica a "tese" que ele quer partilhar com os leitores: "O mundo pode ser reencantado, desde que a gente se mantenha sensibilizada para as pequenas coisas da nossa vida e do nosso cotidiano". A história de Pedro, o personagem de 16 anos, que vê sua vida transformada a partir da relação com um mestre, demonstra de forma primorosa a tese de Rodrigo."
A Equipe Técnica do Programa Cultura é Currículo elogia atuação do Grêmio Estudantil "Futuros Nova Geração".
Leia abaixo e-mail enviado à PCNP de Arte, Eliana Florindo.
Prezada Eliana,
Primeiramente, gostaríamos de parabenizar o Grêmio Estudantil Futuros Nova Geração pela excelente atuação na participação, cobertura e divulgação das visitas feitas pelos alunos da E.E. Oswaldo de Oliveira Lima ás instituições parceiras do Programa “Cultura é Currículo”. O reconhecimento dos alunos de que o conjunto das ações dos Projetos “Lugares de Aprender”, “Escola em Cena”, e “O Cinema vai á Escola” propicia experiências enriquecedoras nos faz acreditar, cada dia mais, que estamos atuando acertadamente ao favorecer o acesso de professores e alunos da rede pública estadual a equipamentos, bens e produções culturais. Vale ressaltar o entendimento dos alunos sobre o Programa, quando estes enfatizam a forma como as visitas ampliam as possibilidades compreensivas, ou seja, alteraram nosso olhar para o mundo que nos cerca, de modo a somar com as atividades desenvolvidas no interior da escola.
Ao visitar o blog do Grêmio Estudantil Futuros Nova Geração, pudemos observar a participação dos alunos do Grêmio nas reuniões de replanejamento, na organização e recuperação de ambientes pedagógicos e espaços de convivência de alunos e professores visitas a outros Grêmios para socializar experiências, entre outras ações. Por isso, não poderíamos deixar de exaltar o trabalho da equipe gestora e do corpo docente da E.E. Oswaldo de Oliveira Lima, ao assegurar espaços de participação dos alunos, reconhecendo-os como parceiros sociais e potencializando competências imprescindíveis para a cidadania: observar, diagnosticar, planejar, tomar decisões, intervir.
A implementação da Lei 10.139/2003, que inclui no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade do ensino da história e cultura afro-brasileira, é tema da I Conferência de Educação para as Relações Étnico-Raciais do Estado de São Paulo, realizada de 12 a 13/9 na Assembleia Legislativa. Clique AQUIpara ler notícia no site da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.
Vídeo da deputada estadual Leci Brandão na
I Conferência de Educação para as Relações Étnico- racial
Fotos do evento
Mesa de trabalhos da 1ª Conferência de Educação para as Relações Étnico-Raciais do Estado de São Paulo
www.al.sp.gov.br
Professora Luciana Aparecida e supervisora da ERER Iracema Mariano
Crédito da foto: Gelson Rocha
Palestra de Jerá Poty Miri (centro) da aldeia Morro da Saudade
Crédito da foto: Gelson Rocha
Supervisora Iracema Mariano e professora Telma Ramos
Crédito da foto: Luciana Aparecida
Mesa de trabalhos da 1ª Conferência de Educação para as Relações Étnico-Raciais do Estado de São Paulo
Crédito da foto: Luciana Aparecida
ProfessoraTelma Ramos, deputada Leci Brandão e professora Luciana Aparecida
Mesa de trabalhos da 1ª Conferência de Educação para as Relações Étnico-Raciais do Estado de São Paulo
Crédito da foto: Luciana Aparecida
As indígenas da aldeia Morro da Saudade, prof. Luciana Aparecida e Luiz Marcos
Crédito da foto: Luciana Aparecida
Plenária da Conferência
Crédito da foto: Gelson Rocha
Equipe da Diretoria de Ensino de Mogi das Cruzes
Crédito da foto: Gelson Rocha
Luiz Marcos da Comunidade Quilombola de São Pedro
Crédito da foto: Gelson Rocha
Rosa Margarida, especialista em Estudos Africanos e Afro-Brasileiros
Crédito da foto: Gelson Rocha
Maria Salete, PCNP de História, Rosa Margarida e Luciana Aparecida
Crédito da foto: Gelson Rocha
Blog da Rosa Margarida
especialista em estudos Africanos e Afro-Brasileiros
A Dirigente Regional de Ensino convoca os professores de História (um por escola) de Suzano para Orientação Técnica: “A Lógica do Currículo de História”, conforme segue:
"É preciso considerar que a atividade profissional de todo professor possui uma natureza pedagógica, isto é, vincula-se a objetivos educativos de formação humana e a processos metodológicos e organizacionais de transmissão e apropriação de saberes e modos de ação. (...) Por isso, para ensinar, o professor necessita de conhecimentos e práticas que ultrapassem o campo de sua especificidade."
Bittencourt, Circe Maria Fernandes. Ensino de História: fundamentos e métodos. 3ª edição - São Paulo: Cortez , 2009. pg.18
A OBRA
A professora Dina Meire, da EE Gilberto de Carvalho enviou a frase do deputado pernambucano Holanda Cavalcanti
“Nada mais parecido com um saquarema (conservador) do que um Luzia (liberal) no poder”
www.klickeducacao.com.br
O AUTOR
abraccine.wordpress.com
A FONTE
www.snh2011.anpuh.org
Obs: Trazer o Anexo Transporte preenchido.
2- O modelo do Anexo do Transporte para preenchimento está disponível no site da DE, localizar a página CAFSUZ – NFISUZ procure pelo arquivo: “Anexo I Requisição de transporte (portaria COFI)”
HISTORIOGRAFIAS E ENSINO
Escola de Annales
Para Lucien Febvre, era preciso se ter um problema para se ter uma história. Não se tratava mais de construir narrativas sobre a origem das coisas, sobre o nascimento, por exemplo, de uma nação ou sobre a vida de um grande general. Ao contrário, era preciso se indagar sobre os fatos humanos e, a partir daí, formular hipóteses.
A História é defendida por Febvre como um estudo cientificamente conduzido com o objetivo de compreender o Homem. Mas, para sua construção, torna-se imperativo formular um problema e, claro, resolvê-lo.
Redefor - Unicamp, 2010
História Social
Para Hobsbawm, a história ideal é aquela que abrange todas as inúmeras atividades humanas: da religião à literatura ou a política. Ou seja, é a História que permite a compreensão da sociedade como um todo. O historiador não deve ignorar nada, ele deve seu um erudito. Segundo o autor “o historiador das ideias pode (por sua conta e risco) não dar a mínima para a economia, e o historiador econômico não dar a mínima para Shakespeare, mas o historiador social que negligencia um dos dois não irá muito longe.”
Hobsbawm, Eric. “Da História Social à História da Sociedade”. Sobre História – Ensaios. SP. Companhia das Letras, 1989.p. 87
Apesar da amplitude da História de Hobsbawm, a economia e as relações de produção primam pela importância e determinação sobre qualquer outra esfera (política, cultural, mental, entre outras). Nesse ponto, podemos traçar a clara ligação entre o historiador e o marxismo.
Redefor - Unicamp, 2010
Os conteúdos ocupam papel central no processo de ensino-aprendizagem, e sua seleção e escolha devem estar em consonância com as problemáticas sociais marcantes em cada momento histórico. Além disso, eles são concebidos não apenas como organização dos fenômenos sociais historicamente situados, na exposição de fatos e conceitos, mas abrangem também os procedimentos, os valores, as normas e as atitudes.
Bezerra, Holien Gonçalves. “Conceitos básicos: ensino de História: conteúdos e conceitos básicos. IN: Karnal, L. (Org.). História na sala de aula. São Paulo: Contexto. 2003..
“Oferecer ao aluno o cerne da ciência e da arte: o problema. Não o problema artificial clássico na área de exatas, mas os problemas que geraram a inquietude que produziu este mesmo conhecimento. (...) Mostrem as incoerências, as dúvidas, as questões estruturais de cada matéria. Mostrem textos opostos, visões distintas, críticas de um autor ao outro. Nunca fazer um trabalho como: Feudalismo, ou o Lusíadas, ou o Relevo do Amapá, mas problemas para serem resolvidos. Todo animal (e, por extensão, o aluno) é curioso. Porém, é difícil ser curioso com o que está pronto.”
Karnal, Leandro. “Educar é preciso: os dez mandamentos do professor”. Revista do IBEP – História. 2001.