21 de setembro de 2013

VALORIZAÇÃO DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA



História da Educação do Negro e outras histórias, publicação organizada pela educadora Jeruse Romão, traz novos dados ao debate sobre a exclusão da população negra do sistema educacional, bem como apresenta alternativas forjadas pelo movimento social negro para o enfrentamento das desigualdades. Proporciona assim, graças às diversas fontes de pesquisa, um panorama inédito dos saberes necessários para a atuação de professores e professoras que se propõem a pensar a e atuar na defesa de políticas educacionais no pais.
Fonte: www.letraviva.net


De acordo com o historiador inglês Peter Burke, a História Nacional dominante no século XIX teve o seu campo de estudos restrito ao âmbito sociopolítico, atribuindo, portanto, pouca importância ao estudo local e regional. As consequências dessa postura acarretaram muitos prejuízos para o saber e, principalmente, para a construção de identidades de grupos excluídos socialmente, como a população negra. Nessa perspectiva, a história do povo negro no Brasil, fora do período colonial-escravocrata, é marcada, demasiadamente, pela invisibilidade de sua presença na chamada “história oficial”. Hoje, após anos de luta por visibilidade e reconhecimento cultural e histórico de seu grupo étnico, ainda presenciamos um falso discurso em torno das questões do negro na sociedade brasileira, permeado pela ideia de uma democracia racial.







Quinto volume da Coleção Educação para Todos, o livro Ações Afirmativas e Combate ao Racismo nas Américas dá continuidade ao esforço da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) de promover ações concretas de combate ao racismo na educação brasileira e subsidiar professores e professoras com informações e conhecimentos estratégicos para o enfrentamento dessa tarefa. Mais que isso, os dezesseis artigos que compõem a obra compreendem uma espécie de resposta coletiva – no calor da hora, e de um ponto de vista intelectual e político negro – a questões colocadas pelo debate aberto com as propostas e a implementação no Brasil de medidas de ação afirmativa no combate ao racismo.
Fonte: portal.mec.gov.br

www.ebookcult.com




O Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Educação Continuada, alfabetização e Diversidade (SECAD) e a Representação da UNESCO no Brasil estabeleceram uma parceria para a realização da pesquisa “Práticas Pedagógicas de Trabalho com Relações Étnico-raciais na Escola na Perspectiva da Lei 10.639/03”, coordenada pela Dra Nilma Lino Gomes, da Faculdade de Educação da UFMG, Programa Ações Afirmativas na UFMG. 
O objetivo central dessa pesquisa é mapear e analisar as práticas pedagógicas de educação das relações étnico-raciais desenvolvidas pelas escolas das redes estadual e municipal, de acordo com a Lei 10.639/03 (obrigatoriedade do ensino de história da África e das culturas afro-brasileiras), a fim de subsidiar a definição de políticas públicas. Prevê, também, o levantamento de informações sobre o processo de institucionalização da referida Lei em todas as Unidades Federadas e em uma amostra de municípios.
Fonte: portal.mec.gov.br



É um projeto educativo de valorização da cultura afro-brasileira, fruto de uma parceria entre o Canal Futura, a Petrobras, o Cidan - Centro de Informação e Documentação do Artista Negro, o MEC, a Fundação Palmares, a TV Globo e a Seppir - Secretaria de políticas de promoção da igualdade racial. O projeto teve seu início em 2004 e, desde então, tem realizado produtos audiovisuais, ações culturais e coletivas que visam práticas positivas, valorizando a história deste segmento sob um ponto de vista afirmativo.
Fonte: www.acordacultura.org.br




MUNANGA (2004) diz que “a discriminação racial precisa ser urgentemente enfrentada. Nós, negros, também temos problemas de alienação de nossa personalidade. Muitas vezes trabalhamos o problema na ponta do iceberg que é visível. Mas a base desse iceberg deixa de ser trabalhada.” 
Então um projeto desenvolvido para uma comunidade por longo tempo esquecida dela mesma e do resto do país parece importante para resgatar parte da história quilombola Kalunga, e divulgar a importância de um trabalho de pesquisa e extensão deste nível em que um material didático é preparado e distribuído localmente e em forma de arquivo pdf gratuitamente no site do domínio público. 
Um material que deve ser colocado em evidência quando procura resgatar a autoestima do povo Kalunga e também motivar seu potencial para um futuro mais respeitado e alinhado com as mudanças que ocorrem fora da comunidade sem deixar de valorizá-la .
Fonte: www.odonto.ufg.br





Por entender que o conhecimento histórico é ferramenta indispensável para conscientizar as pessoas de seus direitos e deveres, a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade reafirma o seu compromisso com uma educação que trata a diversidade social, étnico-racial e cultural como fator de promoção da igualdade e do fortalecimento das identidades e dos direitos. Diante disso, apresenta mais um material didático para os alunos brasileiros, denominado: Yoté – O Jogo da Nossa História
Fonte: etnicoracial.mec.gov.br




O Prêmio Educar para Igualdade Racial é uma iniciativa do Ceert – Centro Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades, em parceria com o Banco Real. Desde sua primeira edição em 2002, ocupa papel de destaque entre as ações educativas existentes em todo país, como impulsoras de uma educação livre do racismo, preconceito e discriminações. Acumula desde então mais de 1000 experiências oriundas de todo território nacional que se constituem em uma rica fonte de informação de boas práticas escolares. Nesta 4ª Edição além da categoria professor (educação infantil e ensino fundamental I), também serão premiadas experiências na categoria escola nos mesmos segmentos da categoria anterior.
Fonte: www.ceert.org.br




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