"A questão agora não é mais: devemos ensinar?
A questão agora é? como devemos ensinar a aprender?"
Bertolt Brecht
Convocação: Orientação Técnica de História
LISTA DOS PROFESSORES CONVOCADOS
A Dirigente Regional de Ensino convoca os professores de História (um por escola) de Suzano para Orientação Técnica: “A Lógica do Currículo de História”, conforme segue:
Local: EE Zeikichi Fukuoka Rua Caramuru, 111 – Cd. Edson - Suzano
Data: 10 de setembro de 2013 (terça-feira)
Horário: das 8h 30 min. às 17h 30min
LISTA DOS PROFESSORES CONVOCADOS
Temas que serão explorados na Orientação Técnica
Bittencourt, Circe Maria Fernandes. Ensino de História: fundamentos e métodos. 3ª edição - São Paulo: Cortez , 2009. pg.18
A OBRA
“Nada mais parecido com um saquarema (conservador) do que um Luzia (liberal) no poder”
A professora Dina Meire, da EE Gilberto de Carvalho enviou a frase do deputado pernambucano Holanda Cavalcanti
“Nada mais parecido com um saquarema (conservador) do que um Luzia (liberal) no poder”
www.klickeducacao.com.br
Obs: Trazer o Anexo Transporte preenchido.
2- O modelo do Anexo do Transporte para preenchimento está disponível no site da DE, localizar a página CAFSUZ – NFISUZ procure pelo arquivo: “Anexo I Requisição de transporte (portaria COFI)”
HISTORIOGRAFIAS E ENSINO
Escola de Annales
Para Lucien Febvre, era preciso se ter um problema para se ter uma história. Não se tratava mais de construir narrativas sobre a origem das coisas, sobre o nascimento, por exemplo, de uma nação ou sobre a vida de um grande general. Ao contrário, era preciso se indagar sobre os fatos humanos e, a partir daí, formular hipóteses.
A História é defendida por Febvre como um estudo cientificamente conduzido com o objetivo de compreender o Homem. Mas, para sua construção, torna-se imperativo formular um problema e, claro, resolvê-lo.
Redefor - Unicamp, 2010
História Social
Para Hobsbawm, a história ideal é aquela que abrange todas as inúmeras atividades humanas: da religião à literatura ou a política. Ou seja, é a História que permite a compreensão da sociedade como um todo. O historiador não deve ignorar nada, ele deve seu um erudito. Segundo o autor “o historiador das ideias pode (por sua conta e risco) não dar a mínima para a economia, e o historiador econômico não dar a mínima para Shakespeare, mas o historiador social que negligencia um dos dois não irá muito longe.”
Hobsbawm, Eric. “Da História Social à História da Sociedade”. Sobre História – Ensaios. SP. Companhia das Letras, 1989.p. 87
Apesar da amplitude da História de Hobsbawm, a economia e as relações de produção primam pela importância e determinação sobre qualquer outra esfera (política, cultural, mental, entre outras). Nesse ponto, podemos traçar a clara ligação entre o historiador e o marxismo.
Redefor - Unicamp, 2010
Os conteúdos ocupam papel central no processo de ensino-aprendizagem, e sua seleção e escolha devem estar em consonância com as problemáticas sociais marcantes em cada momento histórico. Além disso, eles são concebidos não apenas como organização dos fenômenos sociais historicamente situados, na exposição de fatos e conceitos, mas abrangem também os procedimentos, os valores, as normas e as atitudes.
Bezerra, Holien Gonçalves. “Conceitos básicos: ensino de História: conteúdos e conceitos básicos. IN: Karnal, L. (Org.). História na sala de aula. São Paulo: Contexto. 2003..
“Oferecer ao aluno o cerne da ciência e da arte: o problema. Não o problema artificial clássico na área de exatas, mas os problemas que geraram a inquietude que produziu este mesmo conhecimento. (...) Mostrem as incoerências, as dúvidas, as questões estruturais de cada matéria. Mostrem textos opostos, visões distintas, críticas de um autor ao outro. Nunca fazer um trabalho como: Feudalismo, ou o Lusíadas, ou o Relevo do Amapá, mas problemas para serem resolvidos. Todo animal (e, por extensão, o aluno) é curioso. Porém, é difícil ser curioso com o que está pronto.”
Karnal, Leandro. “Educar é preciso: os dez mandamentos do professor”. Revista do IBEP – História. 2001.
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