"Vivo dizendo que ler, para mim, é quase como respirar. Acredito que o hábito de ler cria espaço para o desenvolvimento de uma atitude crítica, atenta para a qualidade daquilo que se coloca à disposição dos leitores. E é preciso lembrar, é claro, do estilo e das preferências de cada um de nós. Se eu fosse fazer uma lista de "livros preferidos", ela seria muito longa – são muitos os que me arrebatam, me fazem viver momentos de prazer e de aflição, viajar e descobrir mundos novos.
Aqui, quero recomendar para os colegas professores um daqueles livros que chamo de arrebatadores: "O Fazedor de Velhos", de Rodrigo Lacerda (Cosac Naif, 2008). Rodrigo conta que o escreveu para sua filha, que tinha 13 anos. Mas o livro não é apenas para os jovens, destina-se a todas as pessoas sensíveis, prontas a se surpreender com a realidade complexa com que nos relacionamos. O próprio autor explica a "tese" que ele quer partilhar com os leitores: "O mundo pode ser reencantado, desde que a gente se mantenha sensibilizada para as pequenas coisas da nossa vida e do nosso cotidiano". A história de Pedro, o personagem de 16 anos, que vê sua vida transformada a partir da relação com um mestre, demonstra de forma primorosa a tese de Rodrigo."
Terezinha Rios
Fonte: www.rededosaber.sp.gov.br
www.rodrigolacerda.com.br
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